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sábado, 31 de dezembro de 2011

Resumo do ano

Feito o último treino de 2011, chega a altura de fazer o resumo desportivo do ano. E que ano...
Contabilizando apenas os últimos 8 meses - com estatística pelo Sports Tracker - andei 85 horas a dar no duro, queimando 77 mil calorias.
Foi um bom ano desportivamente, motivado pelo grande objectivo da perda de peso. Não consegui atingir a meta dos 80 kgs, mas a 24 de Dezembro estava com 82,1 kgs, um número excelente para quem começou o ano na casa dos 87... É bom lembrar que quando decidi entrar nesta odisseia - Agosto de 2010 - o meu peso rondava os 92 kgs. Creio, por isso, que é seguro dizer que já mandei 10 kgs abaixo...

Para 2012 há vários objectivos:
  •  Continuar o ritmo de, em média, fazer 3 treinos por semana;
  • Aumentar a quilometragem em cima da bicicleta. De Agosto para cá, por razões mais que justificadas e positivas, só fiz cerca de 200 kms a pedalar. Espero conseguir voltar à normalidade, em que fazia esta distância... por mês;
  • Estar melhor na corrida. Do Verão para cá comecei a correr e, embora continue a reconhecer que não está ai a minha "droga", também reconheço que é um exercício excelente, seja para abater peso, ou para ganhar resistência e força que depois serão aplicadas em cima da bicicleta;
  • Voltar às maratonas de BTT. Em 2011 estive ausente destas provas e espero que em 2012 possa fazer pelo menos umas duas;
  • Fazer menos de 1 hora nos 10 kms;
  • Em termos de peso o grande objectivo, para já, é sair da casa dos 80 kgs. Depois vou almejar aos 75 kgs. Será possível? A ver vamos;
  • E agora o grande objectivo... Atingir durante 2012 um nível de preparação aceitável para em Janeiro de 2013 entrar no Duatlo do Jamor (5kms de corrida - 16 kms BTT - 2,5 kms de corrida). Isso é que era!

sábado, 10 de dezembro de 2011

Habemus Farda!!

Já temos equipamento oficial! Finalmente!!

Obrigado à ITW pelo excelente trabalho e por toda a disponibilidade.

Quando é que há uma prova para experimentarmos isto?

domingo, 20 de novembro de 2011

Corrida D.Dinis 10kms - Odivelas (report by Joel)


Nova corrida em Odivelas e o pessoal do clube JRR lá se inscreveu. O Ricardo à última da hora não pôde participar mas lá fui e o Rui correr a prova de 10 kms. O Rui ia se estrear nas provas de 10 kms e eu ia fazer a minha segunda prova nesta distância. Somos uns “novatos” nestas andanças.
Chegados ao local da prova vimos bastante gente, mais do que na anterior prova de Odivelas (Légua) e lá fomos nós buscar os dorsais e os chips. Depois do equipamento completo lá fomos para o local da partida.
Como tinha visto o trajecto da prova apontei como objectivo inicial os 55 minutos. A prova tinha muitas subidas, pouco terreno plano e isso trazia maior grau de dificuldade. Parte do percurso da prova era na urbanização onde moro e daí saber que havia algumas subidas difíceis para ultrapassar. Além disso todo o percurso não era “pêra doce”.
A corrida iniciou-se com um ritmo inicial elevado, o que é normal pois nesta fase o pessoal estica-se um bocado. Depois o pessoal olha para o relógio e vê que a corrida vai um bocadinho acelerada para quem ainda vai correr mais uns quantos quilómetros. Pelo menos é que aquilo que tenho visto acontecer nas provas em que tenho participado.
Ao 3ºkm ia com um tempo aproximado de 14m o que significava que ia muito depressa face ao objectivo traçado, mas este ritmo inicial fez com que já estivesse um bocado cansado quando faltava ainda 7 kms cheio de subidas e algumas descidas.
Apesar de abrandar um pouco o ritmo passei aos 5 kms com um tempo de 24m51s, o que se traduz no meu recorde pessoal para esta distância. Ao mesmo tempo percebi que teria necessariamente de fazer a 2ªmetade da prova num ritmo mais lento.
Um bocadito de água para hidratar, lá se seguiram mais 2 kms com terreno pouco plano e passei o km 7 com aproximadamente 35m.Na minha primeira prova de 10kms tinha jogado mais à defesa no meio da prova e depois acelerei nos últimos 2 kms. Aqui tinha de ser mais comedido na fase final pois já estava bastante cansado, o que se nota bem na foto que me tiraram perto do km 8. Nesta fase o objectivo era melhorar a marca pessoal e fazer menos de 52m.
Cada prova é uma prova e nesta fiz os últimos 3 kms num ritmo razoável. Dei tudo o que podia dar e cheguei à meta com um tempo de 51m15s, o que era muito bom face às dificuldades do percurso da prova.
Passados uns minutos vi a chegada à meta do Rui e lá fomos nós para casa satisfeitos por ter participado na prova e satisfeitos com os resultados alcançados.
Praticar atletismo e participar nas provas é algo que gosto muito de fazer e na companhia de amigos ainda se torna melhor.

10 kms D.Dinis - Odivelas (report by Rui)

Sem saber como vi-me metido numa prova de 10 kms. Eu que ainda há uns meses quase "morri" para fazer uns meros cinco quilómetrozinhos... Uma dezena era para mim uma distância quase inalcançável, até porque nos treinos que tenho feito nos últimos seis meses nunca tinha superado a marca dos 7,5 kms. Mais uma vez a oportunidade surgiu à porta de casa, na 1ª Corrida D.Dinis, em Odivelas. Eu, o Joel e o Ricardo alinhámos logo nesta prova. O Ricardo, por motivos de força maior, acabou por não alinhar.
O primeiro obstáculo começou por ser a roupa. A manhã estava fria, mas ao mesmo tempo estava Sol, o que me deixou num dilema sobre o que havia de vestir. Já tinha decidido que ia de t-shirt, a dúvida era se levaria a camisola térmica que uso no BTT ou um casaco fino. Optei por levar as duas peças e depois logo decidiria. No aquecimento decidi despir o casaco e levá-lo à cintura. Boa decisão. A camisola térmica - como aliás já me tinha provado várias vezes - é mais do que suficiente para uma manhã fria.
Cerca de 1000 participantes reuniram-se à partida e lá fomos. O Joel, com um ritmo mais alto, arrancou de imediato e ao fim de 500 metros já não o via, muito graças à confusão que se gerou. Eu tinha decididido fazer uma corrda calma. Tinha o objectivo de 1h10m, mas a meta maior era mesmo chegar ao fim. Sinceramente tinha "medo" de rebentar por volta das 6kms, mas também sabia que se chegasse bem a essa marca conseguiria chegar ao fim, pois os 4 kms finais eram a descer.
Já a fase inicial foi terrível. Se alguém me dissesse, à passagem dos 3 kms, que faria um tempo final de 1h 03m 26s diria que estava louco. Na realidade por essa altura estava de rastos, e ainda não tinha atingido as maiores subidas do percurso. Essa era, para mim, a maior dificuldade desta prova, as subidas. O treino que faço é maioritariamente em terreno plano, pelo que não sabia como ia reagir à irregularidade do terreno. No BTT o meu ponto forte são as subidas, no atletismo é claramente o meu calcanhar de Aquiles.
No final do km3 vi-me obrigado a parar a primeira vez, logo a seguir à 1ª subida. Estava de rastos. Bebi um pouco de GoldDrink e continuei até ao final do km4 altura em que, após mais uma subida, tive de abrandar de novo. Aproximava-se mais uma subida e optei por descansar antes de voltar a correr até ao final do km 7. Mais uma subida e mais uma paragem. Uma saqueta de gel recuperante, mais GoldDrink, e arranquei. estava a 3 kms do fim e sentia-me muito bem nessa altura, até porque o caminho que restava era a descer. Porém a meio da descida, ao km8, senti uma dor estranha na zona abdominal. Não era a chamada "dor de burro", era algo mais agudo que me dificultava o movimento natural do corpo quando se corre, mas acima de tudo estava a desconcentrar-me. Abrandei um pouco, fiz pressão na zona dorida e apelei ao espirito de sacrificio. Continuei a correr e ignorei a dor. O que é certo é que passado uns 500 metros já não sentia nada e já não voltei a parar até ao final.
Na meta encontrei o Joel, já na fase dos alongamentos. Tinha feito um tempo fantástico... Já eu tinha feito 1h 03m 26s, muito muito bom. Ainda para mais tendo em conta que era uma prova acidentada. Correr não é o maior dos meus prazeres, mas ao mesmo tempo devo confessar que gosto disto das provas. Gosto sim senhor... Qual será a próxima?

domingo, 16 de outubro de 2011

1ª Corrida do Sporting

Após alguns treinos semanais de 5 e 6 kms com os amigos Ricardo e Rui inscrevi-me numa prova de 10kms.
Os meus colegas decidiram não alinhar nesta prova mas apesar disso eu aventurei-me e lá fui eu para participar na minha primeira prova de 10 kms. O meu objectivo inicial era fazer menos de uma hora, objectivo traçado nos treinos anteriores.
Cheguei ao local da partida (parte exterior do Estádio Alvalade) 40 minutos antes da partida. Encontrei um ambiente saudável, o pessoal bem-disposto, alguns apanharam a mascote (o leão Jubas) e tiraram umas fotos. Fiz alguns alongamentos e uma pequena caminhada para aquecer um bocadito e lá fui para a partida. Por acaso não fiquei muito longe da linha de partida apesar de haver aproximadamente 4 mil participantes à partida.
Nunca tinha visto tantos sportinguistas juntos num espaço tão pequeno. Claro que no meio havia pessoas de outros clubes que lá gramaram uns quantos cânticos e palavras de incentivo sportinguista, com o speaker de serviço a dar vivas ao Sporting e a anunciar umas quantas personalidades do Sporting na partida e a dar informações desportivas, tendo ficado a saber que um tipo que não me lembro do nome tinha se sagrado campeão mundial num desporto que me parece seria uma arte marcial ou algo parecido. Ali o Sporting “era o maior”, afinal estávamos em pleno território leonino.
Lá se deu a partida e lá fui eu atrás do “maranhal” todo, tendo visto no inicio muita gente a passar por mim. Para mim iam em excesso de velocidade mas cada um sabe de si. Lá fui eu no meu ritmo, que me parecia um bocadinho rápido, que confirmei quando passei os 2 kms e reparei que os tinha feito em 10m20s.
Procurei abrandar um bocadinho pois a prova ainda ia no inicio mas procurando manter um bom ritmo. O percurso da prova era essencialmente plano, depois de sair da zona do Estádio passámos pelo Campo Grande, Entre Campos, Avenida da República, Saldanha, Av. Fontes Pereira de Melo e aí perto do Palácio Sottomayor invertíamos o percurso. Uns metros a seguir cheguei aos 5kms no tempo de 26m05s. Um tempo bastante bom e nessa altura apontei como objectivo terminar a prova em aproximadamente 55minutos, tendo ainda metade da prova para fazer.
Até aos 8 kms abrandei um bocado pois faltava muito km para fazer. Aos 8 kms passei com um tempo aproximado de 42minutos e como me sentia relativamente bem resolvi acelerar até ao final da prova e fazer o melhor tempo possível. Com o Estádio à vista sabia que faltava pouco e havia que dar tudo, era esse o desafio naquele momento.
A parte final foi interessante e em grande ritmo e foi engraçado a prova terminar dentro do Estádio de Alvalade. Parecia uma prova olímpica em que a corrida termina no Estádio. Olhei para o tempo do relógio e vi um belo tempo de 52m07s. Muito melhor do que esperava, foi um desafio interessante. Gostei da corrida e fiz uma boa prova.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

1 mês sem actividade

Na manhã de 14 de Agosto levantei-me cheio de energia. Pus o despertador para cedinho com o objectivo de ir correr e apesar de não ter companhia - o Joel baldou-se, o malandro - estava cheio de vontade e lá fui. O objectivo era repetir o percurso de 7,4 kms que tinha feito com ele uma semana antes, mas com um melhor tempo claro. E lá fui eu, longe de imaginar o que o dia ainda me reservava. Mas adiante. A corrida começou bem e ganhei logo 1 minuto no primeiro km. Sentia-me bem e fui puxando à medida que podia, claro, o que também não era nada por ai além. Portei-me bem e fiz o percurso em 44m45s, cerca de dois minutos a menos que na semana anterior, o que para mim foi altamente satisfatório. Mas a verdadeira satisfação viria mais tarde.

Como disse o dia 14 de Agosto tinha reservado para mim uma meta maior. A meio da tarde tive de ir para a maternidade pois o mais pequeno estava a dar alguns sinais estranhos. Parecia que estava pronto.
Já eu não estava... Primeiro porque era muito cedo, quase três semanas antes do previsto, e depois porque estava de rastos. A corrida matinal ainda pesava, e muito, nas pernas, e não me sentia preparado para uma maratona de stress. Mas esta máquina que é o nosso corpo é realmente incrivel e lá para as 20 horas (calculo eu, porque sinceramente a certa altura perdi noção do tempo) devo ter recebido uma descarga de adrenalina porque todas as dores de pernas e musculares desapareceram por completo. Nunca mais pensara na corrida e às 21h59, quando o Rodrigo nasceu sinceramente parecia que já tinha sido há vários dias... E começou assim o meu mês de total paragem desportiva.
Quando regressei a casa pesei-me, para poder depois avaliar o custo de um mês de "férias" e fiquei agradavelmente surpreendido com uns 82,7 kgs, mas no meu regresso ao trabalho e também à actividade já estava de novo nos 84,6 kgs. O que faltou acima de tudo neste mês foi a vontade. Ainda tentei um dia colocar-me de volta da Wii Fit, fiz uns 20 minutos de exercícios, mas concluí depressa que aquilo não é para mim. Gosto é de ar livre - já ir ao ginásio é o que é - quando mais estar a fazer exercícios ali bem juntinho ao sofá...
Mas também houve coisas boas. Já tenho a minha nova bicicleta, que ainda está para ser estreada... Entretanto voltei ao ginásio ontem, 15 de Setembro. Corri 10 minutos e pedalei outros 10. Confesso que me senti cansado, mas não tão cansado como esperava. Ainda assim optei por não esticar a corda. Nos próximos dias há mais.

domingo, 31 de julho de 2011

A despedida à Scott...

 Foi em Belas - zona excelente para a prática de BTT -  que me despedi da minha Scott Aspect 45. Comprei-a em Novembro de 2009 e até hoje passei 120 horas em cima dela, a percorrer 1795 kms... Foi uma máquina muito boa, a minha primeira bicicleta a sério, a primeira que não foi de supermercado.
Não estava a pensar vendê-la por esta altura. Tinha planeado fazer negócio lá mais para o final do ano, ou mesmo no início de 2012, mas à ida à oficina para reparar os estragos da queda do último passeio, o mecânico meu amigo perguntou-me se não estaria interessado em vendê-la, pois havia um amigo dele que estava à procura de uma bicicleta em segunda-mão. Não era algo em mente, mas não disse que não. Estabeleci um preço mínimo e dei-lhe carta branca. E o negócio fez-se. Quase sem dar por isso, e sem querer, fiquei sem bicicleta e por um preço muito satisfatório.
Antes da entrega ainda tive tempo de uma última incursão pelo mato. Curioso que a última vez da minha Scott foi a primeira do meu novo jersey, d'Os Metralhas BTT, o grupo com quem tenho andado nos últimos meses. O destino era Belas e o objectivo era regressar cedo, devido a obrigações familiares. Foram 30 kms de despedida que, ainda assim, cumpri a medo. Tinha receio que algo acontecesse que estragasse o negócio. Assim tive ainda mais cuidado que o habitual, para que nada acontecesse. E não aconteceu.
No regresso a casa dei-lhe banho pela última vez para a entregar ao novo dono. E lá foi...
Venha a próxima!

domingo, 10 de julho de 2011

A primeira peça partida

Como tem acontecido nos últimos domingos, levantei-me cedinho para uma volta de bicicleta. O objectivo é chegar cedo a casa - 9h30 no máximo - o que faz com que não possa aventurar-me a fazer voltas superiores a 30 kms.
Desta feita arranquei às 7h45, na companhia de um vizinho, e fomos em direcção ao parque do Monsanto. O objectivo era fazer os 8/9 kms até lá, fazer mais uns tantos por trilhos simples, e voltar. No total seriam cerca de 25 kms, mais que suficiente para estar em casa à hora prevista. O plano era bom, era uma boa pedalada, cumpria-se o requisito horário e ainda se fazia uns trilhos de BTT.
O pior veio já no final. À saída de um trilho, numa curva em descida, não consegui escapar a um cepo no meio do caminho. A roda da frente bateu em cheio e dei uma queda forte. A "regra" diz que se deve colocar o corpo entre a bicicleta e o chão - a pele volta a crescer, mas a tinta não -, mas o instinto resolveu ignorar a regra. A bicicleta caiu descontrolada e decidi usar as mãos para me proteger. E ainda bem. Não me magoei num local que apresentava muitas pedras e arbustos. O pior veio quando levantei a bicicleta do chão. Desviador da frente partido, corrente partida e prato da pedaleira empenado. Valeu-me o meu companheiro de viagem, bem mais desenrascado que eu nas questões de mecânica. Levou, ainda assim, quase 45 minutos a colocar a bicicleta a rodar de novo. Sem mudanças à frente, e com a corrente esticada ao máximo, decidimos regressar a casa de imediato.
Agora há que colocar a máquina a arranjar e já sei que vou ter de largar alguns euros. Não é bom, é verdade, mas é bom lembrar que em quase quatro anos de BTT foi a primeira vez que parti algo na bicicleta. O saldo não é mau...

sábado, 9 de julho de 2011

Correr em casa...

Menos de um mês depois da minha primeira prova, e bem mais cedo do que imaginaria, eis que chegou a segunda!
Esta tinha a vantagem de ser praticamente em casa, com a partida e a chegada a terem lugar à porta de casa. Fui com o Ricardo e Joel, parceiros neste blog, e desta vez combinámos que cada um faria a sua prova, sem condicionalismos de seguir ao ritmo alheio.
A partida deu-se à hora certa e lá fomos no meio da "manada". Em duas provas já aprendia que os primeiros 500/1000 metros podem ser muito traiçoeiros. No meio de tanta gente e tanta confusão, é muito fácil deixarmo-nos levar pelo ritmo de outros. Já assim tinha acontecido no Olival de Basto e voltou a acontecer desta vez. Cheguei a correr a 15 km/h, muito acima do que a minha condição permite. Aparecebi-me disso e contive de imediato o meu ritmo e à primeira subida perdi de imediato o contacto com os meus parceiros de corrida. A seguir à subida houve uma descida longa e já sabia que o Ricardo ia esticar a corda nessa fase. Decidi não fazer o mesmo e mantive o meu ritmo anterior, mas fiquei de imediato a uns bons 100 metros atrás dele e do Joel. E assim me mantive até ao final do 3º km. Aqui houve uma nova subida e perdi-os de vista numa esquina. Assim que passei o prédio fiquei surpreendido! A minha distância para o Joel tinha passado para uns bons 200 metros e o Ricardo tinha ficado para trás, em passo mais lento. Fiquei sem perceber se teria sido eu a estoirar ou o Joel a acelerar. Creio que foi um pouco dos dois.
Entretanto apanhei o Ricardo que começou a correr à minha passagem. Para meu espanto apercebi-me que ele estava muito pior do que eu e acaaria mesmo por parar mais vezes, mas fizemos a prova juntos até final, pois também eu tive de parar uma vez.
Na subida final consegui acelerar um pouco pois apercebi-me que podia fazer menos de 29 minutos, e consegui-o. Curiosamente não me senti tão bem nesta prova como na anterior, mas fiz melhor tempo, 50 segundos a menos. Bem bom!

O João Pestana faz muita falta...

Hoje foi o dia da minha 4ª prova de atletismo. Corri em casa na X Légua Nocturna de Odivelas, e sabia bem das dificuldades do percurso de 5 Kms que me aguardavam.
O percurso era acidentado, com algumas subidas acentuadas pelo meio, ou pelo menos era o que eu pensava. Quando pensamos que conhecemos um local porque passamos por lá constantemente (de carro!!), apanhamos uma surpresa quando se trata de correr. O percurso não me pareceu muito difícil, eu é que o tornei beeeeeeem mais complicado do que é na realidade.
Adiante...
Nesta corrida tivemos a estreia do Joel, o nosso atleta de elite! :) Apesar de já não correr há algum tempo, trata-se de uma promessa do atletismo nacional que se perdeu para as artes dos números... lol
Bom, começámos a corrida juntos - eu, o Rui e o Joel - e começámos que nem uns doidos! Desatámos a correr atrás dos outros, sem respeitar o nosso próprio ritmo (falo por mim, pelo menos) - 1º Erro!
Ainda não tínhamos passado o primeiro quilómetro e surgiu a única descida do percurso. Era uma descida longa e que poderia ser aproveitada para compensar o tempo perdido nas subidas posteriores. Aqui a esperteza saloia desatou a correr desenfreadamente com esta ideia na cabeça - 2º Erro!.... E que erro estúpido! Obviamente que ainda nem tinha chegado ao segundo quilómetro e a prova iria converter-se num martírio. Puro sofrimento foi o que me esperou até final. O Rui tinha ficado um pouco para trás, mas o Joel acompanhou-me nesta loucura, sendo que a diferença é que ele sentiu-se bem depois, e continuou a bom ritmo, e eu não. Apesar do Joel ter ficado a puxar por mim durante um bocado, eu cedo lhe disse para ir sozinho porque eu o estava a atrasar. Se calhar se não fosse isso, o recorde actual dele seria bem melhor.
A meio da corrida tive de parar 2x, até que o Rui me alcançou. Passado um bocado tive que parar novamente e o Rui continuou...
Com a motivação de não deixar um lagarto passar-me à frente (LOL) fiz mais um esforço (ao estilo suchard express) e consegui chegar até ao Rui, tendo-o acompanhado até final da prova.
Resumo: para a minha expectativa, que era chegar ao minuto 26 (inicialmente era 25) a prova revelou-se péssima. Consegui de facto o meu melhor tempo para os 5 Km, mas os erros infantis cometidos, e a falta de sono nas 2 semanas antes da prova minaram quaisquer hipóteses de fazer um tempo de acordo com as minhas expectativas.
Aprendi mais uma lição...
Venha a próxima corrida!!!

X Légua de Odivelas (report by Joel)

Numa conversa de café o Ricardo e o Rui desafiaram-me a participar na légua de Odivelas, tendo logo ficado combinado um treino para "aquecer os motores" e ganhar algum ritmo antes da prova.
Desde os tempos de escola que não participava numa prova de atletismo, tendo nessa altura participado em algumas provas de corta-mato e de estrada. A grande diferença para agora é que nessa altura jogava hóquei em patins e praticava desporto regularmente, o que fazia com que estivesse em melhor forma.
Vamos lá à corrida propriamente dita. No inicio foi a normal "molhada de atletas", de qualquer modo o ritmo inicial foi bom, com a equipa JRR a manter-se junta. Após o 1ºkm havia uma descida, aí o Ricardo acelerou "como se não houvesse amanhã", eu lá fui atrás sem entrar em loucuras mas a segui-lo de perto e o Rui a ficar uns metros atrás.
Depois da descida as coisas acalmaram e fomos num ritmo um pouco mais tranquilo, com o Ricardo a transmitir alguns sinais de cansaço. Perto dos 3 kms, como estava a sentir-me bem, resolvi acelerar o ritmo e procurar fazer o melhor possível. "Meti a quinta velocidade" e fui ultrapassando uma série de atletas. Nesta fase da corrida os meus colegas de aventura tinham ficado para trás.
A parte final da corrida que era em subida (menos acentuada do que pensava) fiz com algum esforço mas como já faltava pouco aguentei-me bem.
Na meta com um tempo de 26m 37s fiquei bastante satisfeito e algo surpreendido por ter feito este tempo. O mais importante foi ter participado e ter feito exercício, o resultado serve apenas como indicador e motivação para continuar a praticar atletismo.

domingo, 26 de junho de 2011

Agora sou padrinho....

Depois de muita conversa, e como sei que o Cromo deste grupo não resiste a novos desafios (lol), lá convenci o Rui a participar na minha 3ª prova de atletismo - GP do Olival de Basto.
Esta prova era de uma distância bem mais simpática do que as minhas duas primeiras provas: 5 Km. Como se tratou de introduzir o Rui ao mundo do atletismo, considerei esta uma excepção ao que escrevi no meu último post: combinei acompanhar alguém do príncipio ao fim da corrida.
Chegámos +/- cedo ao local da corrida e lá fomos nós levantar os dorsais junto do local de partida. Achei curioso o facto de haver muito poucos atletas individuais, estando inscritos um número superior de atletas pertencentes a clubes/colectividades. Como disse o Rui, desde logo se conseguiu distinguir os "cromos" dos "outsiders", nós incluído. A diferença começa logo na preparação da corrida. Havia pessoal a correr que nem uns doidos para aquecerem, durante largos minutos. Nós limitámo-nos a uns alongamentozitos e de andar um bocado. É o chamado reconhecimento do terreno antes da prova...
Quando se deu a partida, lá arrancámos a grande velocidade. Notava-se o entusiasmo inicial do Rui, pelo que tive que lhe dizer para abrandar para depois não estoirar a meio da prova. Encontrámos o nosso ritmo e lá fomos nós fazer as 2 voltas de 2,5 Kms cada.
No ínicio da primeira volta, vimos 80% dos atletas a desaparecerem rapidamente à nossa frente, ao ponto de no final da volta quando estávamos a cerca de 300 metros da linha de partida ouvimos o speaker a anunciar que já estavam a chegar os primeiros atletas para completar a prova. Olhámos um para o outro e até um velhote se virou para nós e disse "não podemos deixar que nos apanhem...". Hilariante!
Lá conseguimos evitar que nos dessem uma volta de avanço, e conseguimos acabar a prova na mesma volta do vencedor.... por muito pouco.
Na segunda volta, notei que o Rui já estava a acusar algum cansaço, se bem que com ele nunca tenho a certeza se é cansaço ou se é mesmo dele. Pareceu-me que ele ia conseguir atingir o objectivo de correr sem parar e eu comecei a ter um objectivo secundário à medida que a corrida se foi desenrolando: apanhar o velhote que nos desafiou no final da 1ª volta e acabar primeiro que ele. Ainda disse isso ao Rui, mas ele disse que só queria acabar sempre a correr. Foi então que nos metros finais da prova eu disse ao Rui que ia atrás do velhote, e lá fui. Sprintei como nunca o tinha feito, e senti-me muito bem. Objectivo superado!
Lembro-me de, enquanto estava a tirar o chip do sapato, o senhor ficou a olhar para mim com uma expressão um bocado estranha, do género "o que raio foi aquilo? picou-te uma abelha, ou quê???"
Foi para mim um bom treino, uma vez que não tinha traçado nenhum objectivo especial, senão acompanhar o Rui na sua estreia. No entanto, confesso que é angustiante ver na classificação final que TODOS os atletas veteranos > 65 anos (à excepção do velhote que ultrapassei no final) acabaram primeiro que nós... Incluindo uma velhota que parecia possessa durante a corrida! :)
E foi assim que me tornei padrinho...
Saldo positivo.

GP Olival de Basto

Depois de estar afastado das corridas deste os tempos de escola - excepto para correr atrás de uma bola, claro! - fui convencido a participar numa prova de atletismo. Tinha a vantagem de ser perto de casa e de ser curtinha - 5 quilómetros - o que para mim, um iniciante nestas andanças, era suficiente. É certo que desde há uns meses para cá me considero numa forma física razoável, mas uma coisa é fazer 50 ou 70 kms de bicicleta, outra coisa é correr 5 kms... É que na bicicleta, nas descidas, descansa-se!
Adiante. Acompanhado do Ricardo lá fui, mas com um misto de emoções. Por um lado estava com algum receio, pois não fazia ideia do que seria capaz de fazer, mas por outro gosto da competição e de novos desafios. Porém, já com o dorsal colocado - que stress!! - comecei a sentir-me um pouco deslocado... Já participei em várias provas de BTT e no aglomerado da partida não se consegue distinguir quem pedala muito ou não. Pode ter-se uma bicicleta da três mil euros, capacete, sapatos e equipamento topo de gama, mas ainda assim pedalar menos do que o tipo ao nosso lado que tem material da Decathlon. E isso só se percebe quando a prova começa. No atletismo não. Ainda o sinal de partida não tinha sido dado e eu já tinha conseguido avaliar quem corria a sério e quem só estava ali para... correr! Era o meu caso.
A prova consistia em duas voltas de 2,5 kms ao percurso. Como combinado, o Ricardo fez toda a prova comigo. O primeiro km foi terrível, pois o entusiasmo fez-nos correr a um ritmo demasiado elevado. Depois acalmámos um pouco, até ao final da primeira volta, mas por volta do Km.3 já começa a sentir algum cansaço. Os últimos 700 metros foram mesmo muito penososo e não soubesse que a meta estava à vista teria parado. Ao diminuir o ritmo "soltei" as rédeas ao Ricardo que arrancou para um sprint final, e quando arrancou... arrancou mesmo. Em 100 metros ganhou-me logo uns 10 metros de avanço... Ainda assim só tenho a dizer coisas boas, pois cumpri todos os meus objectivos: não fui o último a cortar a meta; fiz toda a prova a correr; e fiz menos de 30 minutos. Bem bom!

domingo, 5 de junho de 2011

Ainda não foi desta...

Quase dois meses depois da minha primeira experiência no atletismo, estava bastante entusiasmado com a perspectiva de participar noutra prova. Hoje participei na Corrida do Oriente, e estava bastante confiante para superar a minha primeira prestação nos 10 Kms. Mais uma vez, combinei com o meu cunhado fazer a prova com ele, do príncipio ao fim.
A prova contava outra vez com um mar de gente a participar, desde velhotes a meninos e meninas. Começou com +/- 10 minutos de atraso, o que tornou desconfortável o ínicio da corrida, dado o calor e o sol forte que sentia na minha careca (apesar do chapéu).
Os meus objectivos eram parecidos com os da primeira corrida:
1º - Acabar a corrida;
2º - Acabar a corrida sem parar;
3º - Acabar em menos de 01:00:00;
Tudo correu muito bem nos primeiros 2 Kms. Bom ritmo, estava confortável e sentia-me muito bem fisicamente. Mas de repente olhei para o lado e notei que o meu parceiro estava já ofegante. Lembro-me de pensar "Atão??? Já?". Mas não disse nada para não o desmotivar.
Ao quilómetro 3, o Paulo perguntou-me "Estás bem?", ao que respondi "Óptimo, e tu?". Ele disse que não estava muito bem e tentou aguentar o mais que pôde.
Ao quilómetro 4 parámos de correr: objectivo n.º 2 falhado...
Foi uma corrida com um percurso pouco acidentado, pelo que eu tinha uma expectativa elevada quanto ao tempo que iria conseguir fazer. No entanto, como tinha combinado fazer a corrida em conjunto com o Paulo, parei quando ele pediu para parar: 4 vezes. Confesso que fiquei muito surpreso com a prestação dele, até porque 1 mês e meio antes ele estava melhor que eu na Corrida do SLB. No final ele disse que tinha ganho 5 Kgs entretanto, e que não tinha treinado para esta prova...
A corrida não teve muita história, tendo em conta que o terreno era regular e sem vento. Resumiu-se ao facto de termos começado bem, termos parado 4 vezes para o Paulo recuperar, termos acabado com o meu pior registo aos 10 Kms (01:09:45) e de eu ter ficado algo frustado com o tempo realizado, por me sentir bem sendo esta a prova ideal para estabelecer o meu recorde pessoal e cumprir todos os objectivos que tinha delineado para mim.
Cheguei ao fim com a convicção de que correria mais 10 Kms...
É muito melhor correr acompanhado, especialmente de alguém que tenha um ritmo ligeiramente superior ao meu, mas nesta corrida aprendi que não vale a pena esperar ou fazer outros esperarem se se perder uma boa oportunidade de ultrapassar os nossos limites. Só excepcionalmente voltarei a acompanhar alguém do príncipio ao fim de uma corrida, quando os ritmos de cada um forem totalmente diferentes.
Houve tempo ainda para um episódio engraçado: quando estávamos a passar em frente do pavilhão atlântico, reparámos num atleta que vinha a correr a alta velocidade (pelos meus padrões) em sentido contrário. Achei aquilo curioso e disse ao Paulo "olha, aquele já acabou e voltou para trás para gozar com a malta". O meu cunhado, em sofrimento, respondeu "C@§£€o!!". :) Mas, não satisfeito, após o quilómetro 9 o artista gozão passou por nós novamente a grande velocidade, desta vez no sentido correcto da corrida. O Paulo, indignado, soltou alto um "olha-me este grandessíssimo c@§£€o!!!"... LOL
Para a próxima há mais.

domingo, 10 de abril de 2011

First Run!

Ora bem, hoje estreei-me numa nova aventura: o atletismo. Depois de muitos anos a praticar desporto, este foi um ao qual eu nunca dei grande importância. É um desporto com cada vez mais adeptos, divertido e muuuuuuuuuito mais barato que qualquer outro, dependendo do nível do praticante, é claro. O meu é baixinho... eheheh.
Escolhi uma prova muito interessante para começar, mas ao mesmo tempo bastante exigente para quem está a dar os primeiros passos: A Corrida do SLB. Eu não me lembro de alguma vez ter corrido 10 Kms seguidos. Neste caso não me interessava. Correr dentro do estádio do meu clube era incentivo suficiente para conseguir correr pelo menos 5 Kms, altura da passagem pelo interior da Catedral. Obviamente que esse não era o meu principal objectivo, apenas tornou a perda da minha "virgindade atlética" muito mais bonita. :)
Os meus objectivos eram:
1º - Acabar a corrida;
2º - Acabar a corrida sem parar;
3º - Acabar em menos de 01:15:00;
Já lá vamos aos resultados.
Fiz a corrida com o meu cunhado, a pensar que eu ia atrás do ritmo dele, uma vez que tendo em conta a profissão dele assumi que ele estava em boa forma física. Certo e errado. De facto andei atrás do ritmo dele, mas estávamos ambos em má forma física. Uma coisa eu já aprendi: cada um tem o seu ritmo e não vale a pena fugir muito dele sob pena de não conseguir fazer mais do que 2 Kms. E o nosso ritmo foi...lento.
A prova começou em plena Av. Lusíada, e o ambiente era ESPECTACULAR. Havia atletas que nunca mais acabavam. Só passado 1 minuto do tiro de partida é que consegui passar pela linha de partida tal era a carneirada que corria toda junta... Começámos bem, no nosso ritmo, e até ao quilómetro 4 posso dizer que me senti muito bem. Até pensei: "Epá, eu nasci para isto...". Mas acho que foi apenas a perspectiva de chegar ao quilómetro 5, e à Catedral.
Um pouco antes de chegarmos ao estádio, comecei a sentir fadiga pela primeira vez. Eu e o Paulo fomos controlando a corrida um do outro, uma vez que tínhamos combinado começar e acabar juntos, o que serviu para o bem e para o mal. Tanto serviu como estímulo, como de travão em determinados pontos da corrida. Neste caso, fui mais um travão do que um estímulo para ele, mas a diferença até nem foi muita.
A passagem pelo estádio foi simplesmente espectacular. Até deu para agradecer o apoio que veio das bancadas.... LOL. De facto havia gente nas bancadas. Havia muitas famílias à espera dos seus conhecidos para os apoiar. Eu fingi que estava a receber o apoio do 3º anel! :)
Logo a seguir ao estádio veio o quilometro 5, e a metade da prova. Tempo: +/- 31 minutos. Estávamos dentro do objectivo, mas daqui para a frente é que a corrida realmente começou, ou seja, o jogo mental do "consigo - não consigo", a gestão do ritmo e do esforço e o teste à preparação física começou aqui. E foi também aqui que ao passar pelo marcador "5 KM" vimos os primeiros atletas a chegar à meta. Lembro-me do que me veio à cabeça: "DASSE!"...
Até ao quilómetro 7 portei-me bem. Nesta altura é que se começou a revelar a diferença entre mim e o Paulo. Eu comecei a fraquejar e ele manteve o ritmo. Começou uma recta de 1 Km e tal sempre a subir (ligeiramente) na estrada de Carnide para Telheiras, e CONTRA O VENTO. Confesso que foi isso que me lixou. Isso e o facto de ter levado meias elásticas para a prova. BURRO! Aprendi nesta corrida que o conforto é absolutamente essencial para fazer uma boa prova, e nesta subida eu comecei a não sentir sequer o meu pé esquerdo. É um facto que consegui acabar a subida, mas quando comecei a fazer o trajecto de regresso, a descer, o segundo objectivo foi pró galheiro. Tive que começar a andar para retomar a circulação sanguínea no meu pé. Foi aqui que eu funcionei como travão na prova do Paulo, mas após andar durante 2 minutos, parecia outro. Recomecei a correr como se estivesse a começar, e assim passámos o quilómetro 8.
Ao quilómetro 9, já eu estava com um andamento superior ao do meu cunhado, e tive que puxar por ele até ao final, altura em que apanhámos um pendura - O meu primo. Não fazia ideia de que ele estava a correr, mas acabámos por terminar a prova juntos.
Resultado: Objectivos 1 e 3 atingidos! Objectivo 2 falhado...
No geral, considero a estreia bastante positiva, e hoje é a minha segunda melhor marca aos 10 Kms: 01:05:08.
Venha a próxima, que o bichinho ficou cá!...

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Metralhada - Sintra (Volta do Abano)

Com o Sol a brilhar durante toda a semana, afigurava-se uma bela manhã de BTT. E assim foi.
Às 8h uma pequena multidão do pessoal d'Os Metralhas já se juntava na Barragem da Mula, em Sintra, para a subida à Serra e depois descer praticamente até ao Guincho. Como sempre a boa disposição imperou e aos poucos o grupo fez-se aos trilhos.
Em Sintra, já se sabe, há que subir. E muito. Nos primeiros 9 kms devemos ter feito uns oito a subir. E por estar alturas é aqui que me sinto bem. Os cinco meses de ginásio intensivo, e os seis quilos a menos, dão frutos nestas alturas. Sempre gostei de subir, mas agora faço-o bem, com força e cadência. Antes quando via uma subida começava logo a pensar nsa dificuldades, agora abraço-as e até as subidas mais técnicas, com pedras e pequenas valas, consigo fazer. Já há três semanas que me sinto assim o que me deixa satisfeito com a minha forma.
Já a descer não é bem assim. Desde o alto do Peninha até às praias foi sempre a descer, em trilhos com pedras e é aqui que revelo a minha maior fragilidade a pedalar: o medo. Tenho medo de cair. Não há nada a fazer. A aliar a esse receio está a minha falta de técnica. O que para uns é um caminho técnico e apenas algo complicado, para mim é uma dor de cabeça.
Mas desta vez até me saí bem. É verdade que os trilhos não eram muito difíceis, mais fi-los praticamente a todos em cima da bicicleta e sem quedas, o que é o mais importante.
Para a semana Os Metralhas prepararam uma volta especial na Tapada Militar de Mafra. Lá estarei.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Metralhada - Loures -» Fanhões

Lama, muita lama. Foi esta a assinatura de volta de hoje, novamente com a malda d'Os Metralhas. Tudo apontava para um trajecto interessante, duro e divertido, mas a noite de sábado para domingo, com alguma chuva, deixou os trilhos impraticáveis.
Os primeiros quilómetros foram tranquilos, feitos por estrada para evitar as lezírias de Loures que se previam estar encharcadas, só ao fim de 15 kms entrámos em terra e bastaram cerca de 200 metros para a lama mostrar toda a sua força. As rodas "agarraram" a terra que foi depois ficando presa na suspensão e na transmissão. Começavam as operações de limpeza que na altura já se mostravam ingratas, com a consciência que bastariam algumas centenas de metros para ficar tudo igual. E assim foi. Valeram-nos os estradões, que nos deram uns quilómetros de tranquilidade para subir e descer até aos "pneus" onde começou a segunda subida do percurso.
Esta revelou-se bem dura, num caminho que não conhecia. O piso estava mole, mas a lama deu um pouco de tréguas, mas já no final da subida voltou a afectar-se, e agora de uma forma ainda mais forte. Foi de tal forma que decidimos colocar um ponto final à volta e fomos em busca do alcatrão que nos levasse de volta a Loures em busca, depois, de uma lavagem automática.
Foi já com a bicicleta livre de lama que rumei a solo até Odivelas. Para a semana é a vez de Sintra. Lá estarei, se puder.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Metralhada - Loures -» Negrais

Depois de vários adiamentos, chegou finalmente o dia da minha estreia com o grupo d'Os Metralhas BTT. São um grupo grande e com a base no Lumiar - com sede e tudo - e já tinha ouvido falar muito deles, quer por intermédio de alguns companheiros de pedalada que costumam andar com eles, quer também através do seu tópico de discussão no Fórum BTT, um dos mais concorridos.
O ponto de encontro aconteceu na Igreja de Loures, bem cedinho, às 7h45 da manhã. Optei por ir a pedalar desde Odivelas para fazer companhia ao Peter que também foi. A saída de casa custou bastante, ainda antes do Sol nascer. O frio apertava e o vento gelava as mãos. Mas a vontade de pedalar era grande e lá rumámos a Loures.
O pessoal da metralhada revelou-se impecável. Sentimo-nos de imediato abraçados pelo seu espírito brincalhão e de camaradagem e não precisámos de mais nada para nos sentirmos bem no meio de todos eles. Depois foi só começar a rolar.
Os primeiros quilómetros foram bem duros, com a subida do Correio-Mor que tão bem conheço. Por já vir com quase 10 kms nas pernas, e por estar bem fisicamente, não me custou muito fazê-la, mas imagino o que terão sofrido alguns que arrancaram a frio naquele momento e "levaram" logo com aqueles kms de subidas. O percurso foi depois para caminhos que não conhecia, em direcção a Dona Maria, Almargem do Bispo e Negrais. De sublinhar a preparação da equipa para o percurso que já vinha delineado de casa, evitando-se assim perdas de tempo à procura do melhor caminho.
Só o frio parecia dificultar-nos a vida. A mim, em particular, afectava-me muito as mãos. No tronco nem por isso, pois estava protegido por uma camisola térmica - já agora, foi a estreia do meu jersey da LiveStrong -, mas as mãos gelavam a cada descida, relembramo-me da importância de comprar umas luvas de Inverno decentes. O regresso a Loures foi já feito com o grupo partido, pois alguns quiseram regressar mais cedo, entre eles estava o Peter, e não o ia deixar sozinho. Os restantes ainda foram às éolicas.
A chegada a casa deu-se bem cedo, às 12h, uma hora perfeita para um almoço em família.