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domingo, 31 de julho de 2011

A despedida à Scott...

 Foi em Belas - zona excelente para a prática de BTT -  que me despedi da minha Scott Aspect 45. Comprei-a em Novembro de 2009 e até hoje passei 120 horas em cima dela, a percorrer 1795 kms... Foi uma máquina muito boa, a minha primeira bicicleta a sério, a primeira que não foi de supermercado.
Não estava a pensar vendê-la por esta altura. Tinha planeado fazer negócio lá mais para o final do ano, ou mesmo no início de 2012, mas à ida à oficina para reparar os estragos da queda do último passeio, o mecânico meu amigo perguntou-me se não estaria interessado em vendê-la, pois havia um amigo dele que estava à procura de uma bicicleta em segunda-mão. Não era algo em mente, mas não disse que não. Estabeleci um preço mínimo e dei-lhe carta branca. E o negócio fez-se. Quase sem dar por isso, e sem querer, fiquei sem bicicleta e por um preço muito satisfatório.
Antes da entrega ainda tive tempo de uma última incursão pelo mato. Curioso que a última vez da minha Scott foi a primeira do meu novo jersey, d'Os Metralhas BTT, o grupo com quem tenho andado nos últimos meses. O destino era Belas e o objectivo era regressar cedo, devido a obrigações familiares. Foram 30 kms de despedida que, ainda assim, cumpri a medo. Tinha receio que algo acontecesse que estragasse o negócio. Assim tive ainda mais cuidado que o habitual, para que nada acontecesse. E não aconteceu.
No regresso a casa dei-lhe banho pela última vez para a entregar ao novo dono. E lá foi...
Venha a próxima!

domingo, 10 de julho de 2011

A primeira peça partida

Como tem acontecido nos últimos domingos, levantei-me cedinho para uma volta de bicicleta. O objectivo é chegar cedo a casa - 9h30 no máximo - o que faz com que não possa aventurar-me a fazer voltas superiores a 30 kms.
Desta feita arranquei às 7h45, na companhia de um vizinho, e fomos em direcção ao parque do Monsanto. O objectivo era fazer os 8/9 kms até lá, fazer mais uns tantos por trilhos simples, e voltar. No total seriam cerca de 25 kms, mais que suficiente para estar em casa à hora prevista. O plano era bom, era uma boa pedalada, cumpria-se o requisito horário e ainda se fazia uns trilhos de BTT.
O pior veio já no final. À saída de um trilho, numa curva em descida, não consegui escapar a um cepo no meio do caminho. A roda da frente bateu em cheio e dei uma queda forte. A "regra" diz que se deve colocar o corpo entre a bicicleta e o chão - a pele volta a crescer, mas a tinta não -, mas o instinto resolveu ignorar a regra. A bicicleta caiu descontrolada e decidi usar as mãos para me proteger. E ainda bem. Não me magoei num local que apresentava muitas pedras e arbustos. O pior veio quando levantei a bicicleta do chão. Desviador da frente partido, corrente partida e prato da pedaleira empenado. Valeu-me o meu companheiro de viagem, bem mais desenrascado que eu nas questões de mecânica. Levou, ainda assim, quase 45 minutos a colocar a bicicleta a rodar de novo. Sem mudanças à frente, e com a corrente esticada ao máximo, decidimos regressar a casa de imediato.
Agora há que colocar a máquina a arranjar e já sei que vou ter de largar alguns euros. Não é bom, é verdade, mas é bom lembrar que em quase quatro anos de BTT foi a primeira vez que parti algo na bicicleta. O saldo não é mau...

sábado, 9 de julho de 2011

Correr em casa...

Menos de um mês depois da minha primeira prova, e bem mais cedo do que imaginaria, eis que chegou a segunda!
Esta tinha a vantagem de ser praticamente em casa, com a partida e a chegada a terem lugar à porta de casa. Fui com o Ricardo e Joel, parceiros neste blog, e desta vez combinámos que cada um faria a sua prova, sem condicionalismos de seguir ao ritmo alheio.
A partida deu-se à hora certa e lá fomos no meio da "manada". Em duas provas já aprendia que os primeiros 500/1000 metros podem ser muito traiçoeiros. No meio de tanta gente e tanta confusão, é muito fácil deixarmo-nos levar pelo ritmo de outros. Já assim tinha acontecido no Olival de Basto e voltou a acontecer desta vez. Cheguei a correr a 15 km/h, muito acima do que a minha condição permite. Aparecebi-me disso e contive de imediato o meu ritmo e à primeira subida perdi de imediato o contacto com os meus parceiros de corrida. A seguir à subida houve uma descida longa e já sabia que o Ricardo ia esticar a corda nessa fase. Decidi não fazer o mesmo e mantive o meu ritmo anterior, mas fiquei de imediato a uns bons 100 metros atrás dele e do Joel. E assim me mantive até ao final do 3º km. Aqui houve uma nova subida e perdi-os de vista numa esquina. Assim que passei o prédio fiquei surpreendido! A minha distância para o Joel tinha passado para uns bons 200 metros e o Ricardo tinha ficado para trás, em passo mais lento. Fiquei sem perceber se teria sido eu a estoirar ou o Joel a acelerar. Creio que foi um pouco dos dois.
Entretanto apanhei o Ricardo que começou a correr à minha passagem. Para meu espanto apercebi-me que ele estava muito pior do que eu e acaaria mesmo por parar mais vezes, mas fizemos a prova juntos até final, pois também eu tive de parar uma vez.
Na subida final consegui acelerar um pouco pois apercebi-me que podia fazer menos de 29 minutos, e consegui-o. Curiosamente não me senti tão bem nesta prova como na anterior, mas fiz melhor tempo, 50 segundos a menos. Bem bom!

O João Pestana faz muita falta...

Hoje foi o dia da minha 4ª prova de atletismo. Corri em casa na X Légua Nocturna de Odivelas, e sabia bem das dificuldades do percurso de 5 Kms que me aguardavam.
O percurso era acidentado, com algumas subidas acentuadas pelo meio, ou pelo menos era o que eu pensava. Quando pensamos que conhecemos um local porque passamos por lá constantemente (de carro!!), apanhamos uma surpresa quando se trata de correr. O percurso não me pareceu muito difícil, eu é que o tornei beeeeeeem mais complicado do que é na realidade.
Adiante...
Nesta corrida tivemos a estreia do Joel, o nosso atleta de elite! :) Apesar de já não correr há algum tempo, trata-se de uma promessa do atletismo nacional que se perdeu para as artes dos números... lol
Bom, começámos a corrida juntos - eu, o Rui e o Joel - e começámos que nem uns doidos! Desatámos a correr atrás dos outros, sem respeitar o nosso próprio ritmo (falo por mim, pelo menos) - 1º Erro!
Ainda não tínhamos passado o primeiro quilómetro e surgiu a única descida do percurso. Era uma descida longa e que poderia ser aproveitada para compensar o tempo perdido nas subidas posteriores. Aqui a esperteza saloia desatou a correr desenfreadamente com esta ideia na cabeça - 2º Erro!.... E que erro estúpido! Obviamente que ainda nem tinha chegado ao segundo quilómetro e a prova iria converter-se num martírio. Puro sofrimento foi o que me esperou até final. O Rui tinha ficado um pouco para trás, mas o Joel acompanhou-me nesta loucura, sendo que a diferença é que ele sentiu-se bem depois, e continuou a bom ritmo, e eu não. Apesar do Joel ter ficado a puxar por mim durante um bocado, eu cedo lhe disse para ir sozinho porque eu o estava a atrasar. Se calhar se não fosse isso, o recorde actual dele seria bem melhor.
A meio da corrida tive de parar 2x, até que o Rui me alcançou. Passado um bocado tive que parar novamente e o Rui continuou...
Com a motivação de não deixar um lagarto passar-me à frente (LOL) fiz mais um esforço (ao estilo suchard express) e consegui chegar até ao Rui, tendo-o acompanhado até final da prova.
Resumo: para a minha expectativa, que era chegar ao minuto 26 (inicialmente era 25) a prova revelou-se péssima. Consegui de facto o meu melhor tempo para os 5 Km, mas os erros infantis cometidos, e a falta de sono nas 2 semanas antes da prova minaram quaisquer hipóteses de fazer um tempo de acordo com as minhas expectativas.
Aprendi mais uma lição...
Venha a próxima corrida!!!

X Légua de Odivelas (report by Joel)

Numa conversa de café o Ricardo e o Rui desafiaram-me a participar na légua de Odivelas, tendo logo ficado combinado um treino para "aquecer os motores" e ganhar algum ritmo antes da prova.
Desde os tempos de escola que não participava numa prova de atletismo, tendo nessa altura participado em algumas provas de corta-mato e de estrada. A grande diferença para agora é que nessa altura jogava hóquei em patins e praticava desporto regularmente, o que fazia com que estivesse em melhor forma.
Vamos lá à corrida propriamente dita. No inicio foi a normal "molhada de atletas", de qualquer modo o ritmo inicial foi bom, com a equipa JRR a manter-se junta. Após o 1ºkm havia uma descida, aí o Ricardo acelerou "como se não houvesse amanhã", eu lá fui atrás sem entrar em loucuras mas a segui-lo de perto e o Rui a ficar uns metros atrás.
Depois da descida as coisas acalmaram e fomos num ritmo um pouco mais tranquilo, com o Ricardo a transmitir alguns sinais de cansaço. Perto dos 3 kms, como estava a sentir-me bem, resolvi acelerar o ritmo e procurar fazer o melhor possível. "Meti a quinta velocidade" e fui ultrapassando uma série de atletas. Nesta fase da corrida os meus colegas de aventura tinham ficado para trás.
A parte final da corrida que era em subida (menos acentuada do que pensava) fiz com algum esforço mas como já faltava pouco aguentei-me bem.
Na meta com um tempo de 26m 37s fiquei bastante satisfeito e algo surpreendido por ter feito este tempo. O mais importante foi ter participado e ter feito exercício, o resultado serve apenas como indicador e motivação para continuar a praticar atletismo.