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domingo, 5 de fevereiro de 2012

Com a moral em alta

 Enquanto uns dormiam e outros se preocupavam com coisas insignificantes, como trazer crianças ao mundo, às 6h30 da matina levantei o rabinho da cama já preparado para sofrer. A vaga de frio polar estava lá fora, mas não era isso que me ia impedir de passar uma manhã de BTT em Monsanto, o "quintal" mais famoso da zona de Lisboa.
Devidamente protegido contra o frio, sai às 7h15 de casa prontinho para enfrentar os 2º lá fora. Com 2 pares de luvas de Inverno, não esperava ter frio na zona mais sensível para os ciclistas, que são as mãos, mas ao fim 5 kms estava prontinho para voltar para casa. Já não sentia os dedos e começava a doer. O vizinho C., que ia comigo, estava na mesma situação, mas assim que apanhámos a subida da Pontinha, e o coração começou a bombear mais forte, o sangue chegou às extremidades e os dedos voltavam aos poucos a ficar funcionais.
No Monsanto, à nossa espera, estavam cerca de 30 Metralhas. Partimos em pelotão em busca dos melhores trilhos da zona e foi muito bom. Pessoalmente foi a melhor manhã de BTT no Monsanto desde que me iniciei nesta prática. Senti-me muito bem, muito confiante, e dominei todos os trilhos nos quais normalmente me "borro", optando por desmontar e fazer a pé. Hoje não. Foram descidas, foram trilhos técnicos e até uma escadinha de 2 degraus venci.




A manhã teria sido perfeita não fosse um azar grande no final da volta. Num trilho perigoso e arriscado, um companheiro deu uma queda forte. Como se não bastasse a queda, ainda chocou de frente contra uma árvore e não mais se levantou. Pela primeira vez nestes anos todos alguém deixou o grupo deitado numa maca do INEM. E a coisa parece ser feia. O primeiro diagnóstico aponta para luxação no ombro e um enfisema pulmunar. Mas pode não ser tudo. Enfim... Incrivel como uma brincadeira se torna numa chatice para meses... É por estas e por outras que à mínima dúvida, vou a pé.


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