Em Novembro comecei a ter aulas de natação. Esta ideia de
praticar natação surgiu da experiência de acompanhar o meu filhote em algumas aulas
de natação dele e de apreciar as virtudes da prática de um desporto aquático
para contribuir para a melhoria e manutenção de uma boa condição física.
Em termos de patamar inicial digamos que, neste momento, estou
no patamar de principiante, pois a experiência é pouca, resumindo-se à prática
de umas braçadas no mar durante o Verão nas visitas à praia. Efectivamente, sei
nadar mas de uma forma elementar.
1ªlição: inspirar e expirar. Foi algo de género de começar a
aprender as vogais do alfabeto para começar a aprender a ler. Em termos
práticos, aprender a controlar a respiração. Inspirar antes de imergir e
expirar dentro e durante a saída na água. Algo básico mas relevante na prática
da natação.
Estas primeiras aulas foram sobretudo de adaptação ao meio
aquático e realização de alguns exercícios elementares, tendo sido as positivas as primeiras impressões.
O objectivo de praticar natação não é me tornar nenhum Michael
Phelps nem tão pouco a obtenção do tempo X ou Y em qualquer distância, o
objectivo é disfrutar, descontrair e manter uma boa condição física através da
prática regular de um desporto que considero bastante completo.
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
VII GRANDE PREMIO DA ARRABIDA – LEBRES DO SADO
“ oh caraças….mas esta
subida nunca mais acaba??!!”
Foi este o meu pensamento
no decurso do 4º km. Que grande castigo!! E como tudo começou? ……foi assim:
10 Horas, estávamos todos
juntos no inicio da corrida. Parque Vanicelos, em Setúbal. Já por si é uma
parte calma da cidade, mas nesse Domingo, devido à chuvada na véspera e na
própria manhã, tudo ainda estava mais calmo.
Com um inicio de partida
calmo (afinal eramos só uns 700 inscritos), lá demos uma voltinha ao parque e
seguimos o asfalto para fora da cidade. Apesar do ritmo lento, quando olhei vi
o inicio do pelotão. “Coisa estranha !!! (já) estou na cabeça do pelotão???!”
………….depois lembrei-me que os 2 primeiros kms, seriam guiados por 2 lebres do
clube e até ao final do 2º km ninguém podia passa-las. Portanto inicio relaxado,
dava para dar 2 dedos de conversa com o parceiro do lado. E assim foi.
Foi na plena descontração
que tudo (realmente) começou. Saímos da estrada principal, seguimos uma estrada
secundária catita, e de repente sinto o pelotão a estender-se. O espaço entre
mim e o corredor da frente duplica, triplica, quadriplica! Vejo malta a “pôr a
quinta” e a passar por mim. “As lebres devem ter aberto a corrida!”. “Subi as rotações” e aí fui eu atrás dos
corredores de 1ª categoria.
De repente tudo muda. Em
vez de Lebres do Sado, transformamo-nos em Cavalos do Sado! O asfalto
transformou-se em terra batida, poças, lama e tudo o que um trail (simples)
possa proporcionar! E ai fomos nós.
1º Abastecimento e pensei
eu………..”Corrida Descontraída hein!”
Nada mais errado!
Saímos da vereda verde, passámos
um casario e apesar da apetecível estrada de asfalto logo ali á nossa frente,
seguimos para uma entrada ingrime. Daqui foi sempre, sempre, sempre a subir. A
minha velocidade foi diminuindo, enquanto a minha respiração foi aumentando de
cadencia. “ Que subida esta!! ….e nunca
mais acaba!”. Comecei a ver aqueles que eu ultrapassei, a passar por mim.
Novos, menos novos, senhoras nos “entas”, etc. “Que inferno!”.
Um grupo vinha a falar da
temática das subidas lentas e descidas
rápidas. Cada curva proporcionava-me uma esperança. Logo a seguir o
desespero. Até que …….começou a chover! Nesta altura já me catalogava como
Tartaruga do Sado. Já não sabia para onde olhar. Agora com a chuva só dava para
olhar para o chão.
“Enfim o cimo”! Uma
rotunda…………..”mas isto é ………Palmela! Palmela!! Eu subi a serra até Palmela
!!!???? Que doidice”
Nesta altura tinha-me
transformado em Anfibio do Sado!
E agora vai ser sempre a
desceeeeeeeeeer …….
A tentação de escorregar
era tanta que tive que me “colar” a uma dona de casa de cabelo apanhado que
entretanto me tinha alcançado. Já tínhamos passado pelo 2º abastecimento em
Palmela. E agora um novo abastecimento surgia ao fundo do caminho. “Moscatel!”
surgiu da boca de um senhor com bigode farto.
Encarei o dilema: O mesmo
Moscatel que ia combater o frio que tinha, poderia ser o mesmo que, talvez,
provocaria um vomito!
Baixei a cabeça e passei
pela bancada da tentação. Já bastava a vergonha do tempo gasto na subida!
Quando baixei a cabeça, deparei-me com outra realidade: Estava tão encharcado,
que era capaz de jurar que conseguia ver os meus pelos do peito, de tão
molhadas que estavam as minhas vestimentas! Foi nessa altura que me lembrei que
o comando do carro estava no bolso do corta vento. “Ui ui ui…..ainda por cima o carro da
patroa!”
Foi com a esperança que
os senhores da Volkswagen tivessem preparado os seus equipamentos para estes
imponderáveis que eu lá fiz a ultima parte da prova
As arvores começaram a
rarear, a terra batida transformou-se novamente em asfalto. Os primeiros
prédios, o inicio do parque, mais uma voltinha e …..”já cá estou!”.
Tudo á volta era gente
encharcada. Olhei para o saco que me deram no final da prova. Um saquito com
ervas. Susto. Por momentos pensei que era algo para a “dinâmica sexual”.
Afinal, era para o relaxamento!. E o que vejo mais? Uma garrafa de Moscatel com
uma lebre no rotulo. Este sim………….um merecido prémio!
Faltava o derradeiro
desafio.
De comando na mão, qual
cavaleiro Jedi, primo o botão e …………..afinal estava operacional!
E assim com o comando num
bolso, um relógio que marcava 1H09 no outro bolso e um volante nas mãos
dirigi-me para um merecido e desejado duche quente.
Para o ano cá nos
encontramos. E desta vez vou preparado! …….. to be continued
terça-feira, 27 de novembro de 2012
Treino Duatlo #2
Para aproveitar o último dia de férias deste ano, e ainda por cima brindado com bom tempo, nada melhor que sair para um treino de duatlo.
Optei por fazer exactamente o mesmo percurso da última vez, não só porque queria ter um termo de comparação, mas também porque não queria fazer um trajecto mais duro, uma vez que tinha corrido ontem 9 quilómetros.
Para começar tratei de preparar melhor as transições. Desta vez não ia haver trocas de roupa, ia tentar fazer tudo o mais real possível. Usei a mesma roupa para correr e pedalar e deixei tudo preparado ao pormenor.
A primeira corrida foi um pouco penosa, confesso. O dia estava frio e com vento e demorei um pouco a aquecer. Os músculos pareciam presos e só me apetecia voltar para trás e ficar em casa o resto da manhã. Mas passados uns dois quilómetros a coisa já tinha melhorado e já estava num ritmo confortável, a rondar os cinco minutos.
A primeira corrida foi um pouco penosa, confesso. O dia estava frio e com vento e demorei um pouco a aquecer. Os músculos pareciam presos e só me apetecia voltar para trás e ficar em casa o resto da manhã. Mas passados uns dois quilómetros a coisa já tinha melhorado e já estava num ritmo confortável, a rondar os cinco minutos.
Fiz a transição para a bicicleta e voltei a deparar-me com o problema do vento. Pedalar a direito era quase tão complicado como a subir, mas mantive-me confortável até ao fim.
De volta à corrida, senti-me um pouco cansado, talvez a acusar o treino de ontem. Mesmo assim não correu mal e consegui terminar os 2,5 kms com uma média de 5'20 mins/km, um pouco pior do que no primeiro treino, mas não foi nada mau.
De volta à corrida, senti-me um pouco cansado, talvez a acusar o treino de ontem. Mesmo assim não correu mal e consegui terminar os 2,5 kms com uma média de 5'20 mins/km, um pouco pior do que no primeiro treino, mas não foi nada mau.
(o percurso foi exactamento o mesmo do primeiro treino. A alteração de distância deve-se ao GPS)
O tempo final foi de 1h30m12s, o que melhora em mais de três minutos o treino que tinha feito há umas semanas (1h33m50s). Ganhei tempo nas transições, uma vez que as prestações desportivas foram piores, como se pode constatar no report desse treino (AQUI). Se na primeira vez "perdi" cerca de 13 minutos, desta gastei apenas oito minutos.
Mais uma vez só posso estar contente. Para um segundo treino fazer 1h30m é excelente e não deve andar muto longe do tempo que conseguirei fazer na prova do Jamor. Desta vez não tenho nada a apontar. Talvez só tenha de ajustar um pouco o percurso da bicicleta para incluir BTT. Mas aqui em redor de casa não há muita coisa...
sábado, 24 de novembro de 2012
A Música e a Corrida
Ora aqui estão duas coisas de que gosto. A primeira é uma paixão antiga, enquanto que a segunda é mais recente. Então e que tal combinar as duas de forma eficiente?
Depois de ler este post: http://corremais.paulopires.net/2012/11/180-bpm-da-lhe-gas.html ocorreu-me escrever este pequeno texto para relatar uma pequena pesquisa que fiz (mas que infelizmente ainda não tive oportunidade de pôr à prova).
É de facto difícil encontrar a música certa para o ritmo a que se pretende treinar. O Paulo Pires já deu umas sugestões no post que referi, mas e se em vez de a 180 bpm eu quiser correr num ritmo mais calmo (mais ao meu nível atual)? E afinal, quais os BPM certos para o meu ritmo na corrida, ou vice versa? É claro que depende da passada de cada um, depende da forma de correr, da postura, etc. No entanto, em média podemos ter as seguintes referências:
*These results are from our continuing research and may vary for different runners according to individual technique, stride length and fitnes
Se a esta informação juntarmos os recursos dados pelo Paulo Pires, facilmente é possível encontrar a "nossa" própria música para treinar ao ritmo que desejamos.
Esta será mais uma ajuda que irei utilizar no futuro para evoluir na corrida...
Depois de ler este post: http://corremais.paulopires.net/2012/11/180-bpm-da-lhe-gas.html ocorreu-me escrever este pequeno texto para relatar uma pequena pesquisa que fiz (mas que infelizmente ainda não tive oportunidade de pôr à prova).
É de facto difícil encontrar a música certa para o ritmo a que se pretende treinar. O Paulo Pires já deu umas sugestões no post que referi, mas e se em vez de a 180 bpm eu quiser correr num ritmo mais calmo (mais ao meu nível atual)? E afinal, quais os BPM certos para o meu ritmo na corrida, ou vice versa? É claro que depende da passada de cada um, depende da forma de correr, da postura, etc. No entanto, em média podemos ter as seguintes referências:
BPM
Steps per minute |
Time per km
(minutes) |
Steps per km
|
Stride length
metres |
Time per 100m (sec)
|
Steps per
100m |
10
|
1500
|
0.67
|
60
|
147 to 150
| |
9
|
1380
|
0.73
|
54
|
135 to 138
| |
8
|
1250
|
0.80
|
48
|
122 to 127
| |
7
|
1120
|
0.89
|
42
|
109 to 112
| |
6
|
980
|
1.02
|
36
|
98 to 102
| |
5
|
830
|
1.20
|
30
|
83 to 86
| |
4
|
680
|
1.47
|
24
|
64 to 68
|
Se a esta informação juntarmos os recursos dados pelo Paulo Pires, facilmente é possível encontrar a "nossa" própria música para treinar ao ritmo que desejamos.
Esta será mais uma ajuda que irei utilizar no futuro para evoluir na corrida...
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
Work in Progress
Estou cá a preparar uma coisa que está a dar-me muito prazer...
(e quem sabe resulte em algum lucro daqui por uns tempos)
Se ficar digna de ser vista
- entenda-se, alguma coisa de jeito, se eu não fizer borrada ao longo do processo -
colocarei por aqui umas fotos assim que estiver pronta!
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Ó cromo!
É só para dizer que tenho um dói-dói, mas está quase a passar...
LOL
LOL
Funcionar por objectivos...
Nunca encontrei uma explicação para isto, mas sou uma pessoa que lida melhor com objectivos bem definidos. Sempre lidei com pessoas que tremiam perante a aproximação dos deadlines, eu não. Gostava de ver o tempo a apertar e lido bem com a pressão dos prazos. Era assim na vida estudantil, em que deixava muitas vezes os trabalhos para a última da hora para depois ser mais produtivo em 1 ou 2 dias do que tinha sido em duas semanas ou um mês, e sou-o agora também na minha profissão, em que o "faz para agora!" resulta melhor em mim do que o "vai fazendo que depois logo se vê".
Assim não é de estranhar que também o seja no desporto. Não é por uma questão de competição - já foi, em tempos, mas agora não se trata de ganhar a ninguém que não a mim próprio -, mas por uma questão de motivação. Gosto de ter os objectivos em agenda, saber que estou a preparar-me para algo de acontece no dia X do mês Y.
Não tenho muitos objectivos para os primeiros seis meses de 2013, mas tenho alguns. A meia-maratona é um deles. Já há algum tempo que tinha estabelecendo, na minha cabeça, que o próximo ano seria a altura de experimentar a prova dos 21 kms, mas quis o acaso e o Pedro que esse objectivo fosse cumprido ainda em 2012. Mas agora quero que seja como deve ser, com inscrição, dorsal, t-shirt, etc e tal, tudo certinho. E que esteja a pensar nisso durante algum tempo, que sinta aquela ansiedade do calendário a avançar e ir, aos poucos, estabelecendo os objectivos desportivos a cumprir nessa prova.
O outro grande objectivo para o início de 2013 é a iniciação ao Duatlo, a junção entre a corrida e a bicicleta. Mas preciso de uma data! Já sei qual é o evento - Duatlo do Jamor -, mas preciso de saber o dia exacto para estabelecer o tal prazo. Até que essa data apareça todos os treinos que faça, para essa prova, são uma espécie de "vou fazendo e depois logo se vê."
E isso, comigo, não resulta...
E isso, comigo, não resulta...
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Treino Duatlo #1
Defini, no final de 2011, que um dos objectivos para este ano era atingir um ponto de forma que me permitisse participar, em Janeiro de 2013, no Duatlo do Jamor. Ora esse momento está a chegar e, sinceramente, sinto-me em forma para abraçar esse objectivo. Estou confortável a correr e cada vez melhor em cima da bicicleta, pelo que chegou a altura de começar a treinar para essa prova.
Estando de férias, tive uma oportunidade para treinar as distâncias do Jamor (5 kms a correr, 14,5 kms a pedalar, 2,5 kms a correr). Desenhei uns percursos perto de casa e lá fui.
Estando de férias, tive uma oportunidade para treinar as distâncias do Jamor (5 kms a correr, 14,5 kms a pedalar, 2,5 kms a correr). Desenhei uns percursos perto de casa e lá fui.
A primeira parte de corrida correu bem, como esperava. Mantive um bom ritmo, a rondar os 5 min/km, sempre com o cuidado de não ficar demasiado cansado. Não fiquei.
Troquei para a bicicleta e fiz-me à estrada. Como esperava não senti as pernas muito pesadas, mesmo em subidas longas, o que foi bom. Também consegui impor um ritmo bom, com média de 19 km/h e, mais uma vez, terminei bem, confortável e não muito cansado.
Vinha agora a parte mais difícil. Em alguns testes que tinha feito no ginásio, a última parte da corrida era sempre penosa. Tinha ainda 2,5 kms para fazer e não sabia como as pernas iam reagir a essa transição. Mas reagiram bem, para mina surpresa. Nem dores, nem sinais de cansaço, nada. De tal modo que consegui novamente manter um ritmo a rondar os 5 min/km, o que é muito bom.
Não controlei o relógio do início ao fim, mas somando estes tempos às transições - que terão demorado 6 ou 7 minutos cada (é lento eu sei, mas também não vou lutar pelo primeiro lugar...) - terei feito algo como 1h35m, mais coisa menos coisa, o que é muito bom para uma primeira experiência.
A rever:
- As transições, claro... "Perder" mais de 10 minutos é impensável!
- Os calções. Da próxima vez tentarei correr com os calções almofadados de BTT, para ver se são confortáveis. Desta vez, no conforto da garagem, pude dar-me ao luxo de trocar para calções de ciclismo e, depois, de corrida. Na prova isso não pode acontecer, claro.
- O percurso a pedalar tem boas subidas, mas também tem boas, e longas, descidas. Creio que passei muito tempo sem pedalar. É claro que as descidas servem para descansar as pernas, o que é bom, mas parece-me que este trajecto que desenhei para esta vez tem demasiado tempo a descer. Além de que a prova é de BTT e não de estrada, o que obriga a outro tipo de esforço. Tenho de encontrar trilhos aqui perto de casa.
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Martírio...
Quanto mais faço isto...
... menos vontade tenho de fazer isto!
Bolas, que hoje foram 30 minutos de tortura...
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
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