
Para mim foi tudo novidade. A bicicleta, que era nova, a estrear, e o acontecimento. O facto de ter um dorsar na bicicleta, de haver tempos e classificações, uma partida e uma meta. Ao ver-me no meio de toda aquela multidão - eram cerca de 900 participantes - senti-me muito pequeno. Ali estava eu, todo entusiasmado com a minha nova Scott, mas para onde quer que olhava só via máquinas superiores, e muito, à minha. Aí percebi que o meu mundo de BTT era ainda muito pequeno.
Falando da Maratona propriamente dita posso dizer que correu-me muito bem. Fiz os primeiros kms com o JS, mas assim que o percurso alargou ele convidou-me a acelerar.
Mais habituado ao ritmo de estrada, queria aproveitar os trilhos mais rolantes para ganhar tempo e posições. Já para mim aquele ritmo a que seguíamos estava bom, pelo que fiquei-me por ali e combinámos encontro para a meta. A partir do km5, mais ou menos, fiz a corrida a solo. Estabeleci o meu ritmo e fiquei contente quando no primeiro abastecimento, aos 20 kms, levava um hora de percurso. Nada mau para mim, essa média. Mas eu também sabia que a primeira metade de Canha era rolante e que o pior aconteceria entre os km 25 e 35. E assim foi. Surgiram um conjunto de subidas e trilhos que, ainda que não fossem dificeís de ultrapassar, para mim foram suficientes para o esgotamento físico. Os últimos cinco kms já foram feitos a um ritmo muito baixo em direcção a Canha onde cheguei com 2h39m, na posição 492º, entre 630 partipantes dos 40 km. Para o ano há mais.
Falando da Maratona propriamente dita posso dizer que correu-me muito bem. Fiz os primeiros kms com o JS, mas assim que o percurso alargou ele convidou-me a acelerar.
