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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

VIII GRANDE PREMIO NA ARRABIDA 2013 - LEBRES A CORRER E CHOCO FRITO PARA COMER


(texto escrito por Pedro T. e Zémi M.)


Arrábida, de Al-Ribat: local de oração

Correr na nesta serra era um sonho, uma vez que as Matas desta são únicas, e “constituem um dos últimos vestígios de uma floresta pré-glaciária do sul da Europa”, combinando elementos atlânticos num ambiente mediterrânico. Nesta serra sagrada o Carrasco (Quercus Coccifera) é Rei.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Eu e as camisolas!


Ontem tive de fazer uma coisa que já andava para ser feita há algumas semanas: arrumar a gaveta das t-shirts de corrida. Aproveitando uma remessa delas que tinham chegado directamente do estendal, tirei todas as outras da gaveta e toca de dobrá-las como deve ser para ver se cabiam lá todas - coisa que já estava a tornar-se difícil.

E foi então que constatei a imensidão de t-shirts de corrida que já tenho. São 16 !! Umas compradas por mim, todas numa fase inicial, e as restantes de ofertas nas provas em que vou participando. Ora, sendo verdade que não participo em muitas provas - 3 ou 4 por ano - só consigo imaginar a confusão de gaveta daqueles que fazem duas ou três corridas por mês!

Cá por mim gosto das t-shirts. Acho que são óptimas recordações. Mas em época de restrições financeiras, não seria de algumas organizações ponderarem eliminar estes brindes reflectindo depois numa baixa de preços nas inscrições?

Bem... até que isso aconteça, vou acumulando. Este ano espero ainda receber duas...

Legenda:
1 - Team JRR
2 - Meia-Maratona Lisboa 2013
3 - Maratona Lisboa 2013
4 - Corrida Sporting 2012
5 - Treino Sport Zone
6 - Team JRR
7 - Treino Asics
8 - Maratona Lisboa por Estafetas 2012
9 -Treino Decathlon
10 - Team SSCGD
11 - GP Olival Basto 2012
12 - Corrida Luzia Dias Lumiar 2012
13 - Corrida D.Dinis, Odivelas, 2011
14 - Treino Decathlon
15 - Treino Decathlon
16 - Treino Asics

Pessoalmente as que mais gosto, a nível de textura, absorção/libertação de suor, são as da Asics. São muito suaves e quase não pesam mesmo com muita transpiração. As da Adidas, oferecidas na Meia e Maratona de Lisboa, também não são más. As Makito, oferecidas pela Xistarca e iguais às do Team JRR, também não são más, mas têm tendência para colar à pele quando se transpira muito, o que é o meu caso. A t-shirt do Team SSCGD, da More Mile, também tem uma qualidade muito acima da média. As da Decathlon e da Sport Zone são as mais fracas, mas pelo preço não seria de esperar muito delas.

domingo, 24 de novembro de 2013

Monsanto power!

Eram 6h30m quando o despertador tocou. Lá fora ainda estava escuro e o "termómetro" do computador indicava que estavam 5º lá fora. "Já apanhei pior", pensei e comecei a preparar-me para mais uma manhã de BTT. O destino seria Monsanto.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Volta ao Palácio de Mafra - O meu primeiro (mini) Trail(ho)


Ah, a minha paixão platónica por trails...como eu desejava correr pela floresta, com javalis e veados (?!!?!?!?), ao som dos passarinhos, com as folhas secas a amortecerem as minhas passadas, o perfume da terra húmida a invadir-me as narinas e a purificar os pulmões... quiçá ao som de uma melodia celta tocada em gaita de foles...uma visão romântica desfeita à primeira experiência.

Qual a semelhança entre aprender a tocar gaita de foles e fazer o primeiro trail? A minha primeira aula de Gaita foi uma enorme tortura, onde fiz um esforço enorme no braço e nas costas para que saísse um som parecido a algo entre uma longa flatulência (desculpem senhoras, mas é a melhor comparação) e o som de um gato a ser torturado. E no final ia perdendo os sentidos de tanto soprar e inspirar... Bom, o meu primeiro trail também foi mais ou menos assim, vejamos, desde o inicio:

Tinha combinado fazer uma corrida com um amigo de outras anDanças, que não estando habituado a correr, pratica outros desportos e se encontra em melhor forma do que eu. Por desencontros de calendário só foi possivel marcar esta prova. Era uma corrida de 10 kms, que como a organização descreve "A escolha do percurso garante uma baixa exigência física o que permite que todos possam participar neste evento." Cheirava-me a 10 kms a trote numa estrada de terra batida pelos jardins à volta do Palácio.


Mas tinha que ser na manhã mais fria do ano? Estavam 8ºC quando chegámos ao palácio de Mafra e rapidamente começámos o aquecimento. Dispensámos o briefing inicial para continuar a aquecer...

Depois de levantar os dorsais, perdão as pulseiras e fomos para a partida. Neste campo a organização esteve impecável. Entretanto começo a reparar na quantidade de corredores à minha volta com ténis de trail, mas ténis bem gastos, de corredores bem experientes... mas afinal o que será que me esperava?

(Retrato do artista ainda com um conceito platónico dos Trails)

Partida...o Jardim do Cerco tinha o portão meio aberto, criando um entupimento imediato de corredores logo na partida. O Tiago diz-me para marcar o ritmo no início, Subimos pelo jardim, e entramos na tapada, saímos da estrada de terra batida para trilhos na montanha. Descemos por um vale, passamos por uma fossa para javalis, corro atrás do Tiago...

Neste cenário florestal vou aprendendo a fintar as silvas dos joelhos e os ramos da testa, e rapidamente aprendo que temos sempre que ter atenção onde pomos os pés. As estradas de terra batida facilmente criam regos com a água das chuvas propicias a entorses. Mas não acaba aqui: os caminhos/trilhos estão minadas: desvia de bosta de veado à esquerda. Salta por cima de monte de poia de javali à direita.

 Primeiro km em 5:35, o segundo a 4:51 e o terceiro a 4:33. Tudo ia bem.

Subidas a minha paixão... aquela sensação de que o peito está prestes a rebentar e a explodir e depois de a acabar sentir a ressurreição, a absolvição.

Bom primeira subida, primeiras vitimas...vejo primeiros corredores a começarem a andar e o Tiago a ir-se embora.

Segunda subida...morro, ressuscito...ultrapasso alguns corredores... terceira subida muito estreita serpenteando pela serra, morro, ressuscito...salto um riacho, atravesso uma ponte de madeira por baixo de uns sobreiro... sigo atrás de uma senhora... Reparo que à cerca de 10 minutos que olho incessantemente para os calcanhares dela, tal a necessidade de prestar atenção onde se põe os pés, por esta altura já deixei de ligar às silvas nas pernas e aos ramos a esbofetear-me a cara.

Segue-se um troço largo em terra batida, onde recupero a respiração, e de uma longuíssima subida (a 4ª) em lama e pedras onde não paro de correr mas reparo a meio caminho que estou a correr à mesma velocidade do pessoal que vai a andar... morro, morro...

Enfim, com grande esforço e sem fôlego chego ao topo... paro, respiro fundo e vejo um jipe do exército parado no cruzamento a fazer apoio à corrida... a sorrir pergunto-lhes se me dão boleia - a sorrir me respondem que "não". Pergunto "Já não existem mais subidas pois não?" - Mais uma vez sorriem, e apontam para a minha esquerda...

NÃAAAAAAAAAAAAAO!!!

O desespero toma conta de mim. Ergue-se à minha frente uma subida a 60%-70% de inclinação, que ninguém a faz a correr. Apercebo-me que nos próximos dias vão me doer tanto os músculos das pernas. Tinha acabado de subir quase 300 metros em 3 quilómetros.

 No topo finalmente recebo um pequeno prémio... uma bancada com alimentos e bebidas. E é lá que encontro um colega da caixa o Pedro Luzia, que me apanhou mesmo tendo partido 5 minutos atrasado. 2 minutos de conversa...sim porque nos trails, pelos vistos, os abastecimentos são para ser apreciados.

Pergunto à sra da bancada da laranjada se há mais subidas...sorri-me e responde-me que não. Alivio. Recomeçamos a correr, recomeçamos a subir… Bolas! Pouco tempo depois começam as descidas. Se em estrada nas descidas podemos relaxadamente alargar a passada, neste tipo de terreno temos que estar sempre atentos onde pomos os pés.

Pouco a pouco, os trilhos transformam-se em estradão, o estradão em macadame e finalmente o macadame em estrada… alargo a passada, acelero… sinto-me liberto daquela necessidade constante de ver onde estou a pisar.

Contorno o palácio e entro… uma sensação de vitória começa-se a apoderar de mim:

Sobrevivi  ao frio, a silvas e ramos,

Sobrevivi a poças de lama e a montes de bosta,

Venci montanhas,

Trepei subidas sem parar de correr, e descidas perigosas,

Cavalguei por vales e por fim o rei recebe-me no piso marmóreo do palácio…

Piso o degrau de acesso a um jardim interior, perco o contacto com o chão… rebolo na relva…

...as raparigas que me acompanhavam na altura oferecem-se logo para ver se está tudo bem… enfim, sobrevivo a tudo isto e no final dou um tralho no mármore… o mármore esse piso  traiçoeiro... o mármore malandro... completamente ridículo.

NOTA:  Primeira lição sobre tralhos - Cair sempre ao lado de raparigas.
Segunda lição sobre tralhos – Levantar sempre com ar de dignidade.
Terceira lição sobre tralhos - ... ainda não sei, mas há de haver certamente.

O fim da prova é uma recepção, com animação de época, à base de biscoitos, água, sumos e principalmente chá. Nunca me soube tão bem, no final de uma prova, um chá simples… quente. Organização impecável.

(Era só uma corridita não era? e foram só 9,5 kms)

À noite revejo a prova, sinto como se me tivessem deixado na tapada e durante 50 minutos, que passaram como se fossem 5, como se tivesse corrido simplesmente para tentar sobreviver, como se tivesse sido electrocutado.
(finalmente a chegada das "nossas" caminhantes)

Antes de adormecer, fecho os olhos, e se no inicio só vejo trilhos e buracos à minha frente, depois acalmo e finalmente vêem à mente as imagens das paisagens  por onde passei.


Incoming!!

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Recorde do MUNDO!!!



Sem comentários...

Correr os 10 kms em menos de 50 minutos, pela primeira vez


E já está! Uma corrida de 10 kms em menos de 50 minutos! Corri os 10 kms da Corrida do ISCTE em 49m20s J !!!

Como já transmiti antes, para mim os resultados são indicadores, são números que nos dão informação útil, são "targets" que nos ajudam no caminho a percorrer. Mas é sempre bom lembrar que o mais importante é mesmo o caminho, é saber disfrutar de cada momento do caminho, é saber viver a experiência. As corridas ajudaram-me a perceber isso J.

sábado, 16 de novembro de 2013

Para 2014, pode ser qualquer uma delas...

Ainda não é tempo de balanços, mas 2013 de certa forma já acabou para mim. A perspectiva de um final de ano extremamente intensivo a nível profissional, o cumprimento dO objetivo do ano e o meu desleixo alimentar (sem comentários) levam-me a ter a necessidade de olhar já para 2014.

Sim, ainda vou à meia maratona dos descobrimentos.
Sim, ainda vou à São Silvestre de Lisboa.
Mas como não me sinto com capacidade, nem vontade, para atingir grandes objetivos nestas corridas, vou aproveitar o resto do ano para corrigir erros recentes (alimentação) e preparar a entrada em 2014 em grande.

Já lancei aqui no blog os meus objetivos para o ano que vem, que passam por melhorar os meus melhores tempo pessoais, e assim em 2014 aceito qualquer uma das seguintes "medalhas":

Daqui por uns 13 meses veremos como está o "medalheiro"...

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Trail & Tralhos - Uma no cravo Outra na Ferradura




Cada vez que vou correr para Monsanto ou para outra zona verde, sinto que o som do vento da sussurrar por entre as folhas, a sinfonia das aves e o perfume da terra húmida me chamam. Apetece-me abandonar os caminhos traçados pelo homem, mergulhar numa imensidão de castanho e verde e desaparecer a correr por cada um daqueles trilhos, como se fosse entrar na nave de um qualquer templo construido pela natureza e consagrado à vida juntamente com melros, coelhos, ouriços... ir ter com moiras encantadas e fadas...

Assim, um dos meus objectivos para 2014 é fazer uma iniciação em Trails. Com um historial familiar de falta de jeito e de coordenação decidi antecipar-me e encomendar uns ténis (não muito caros - desculpa Salomão ;) ) que me permitissem não transformar os Trails em Tralhos.



CHEGARAM ONTEM!!!



Como sabem a vida é recheada de ironias, dá com uma mão e tira com a outra. No dia em que encomendei os ténis, voltou a besta negra da pubalgia no final de um treino de séries que me estava a correr muito bem. Enfim, é desta vez que tenho de pegar o touro pelos cornos... Até lá vou correr de pijama por cima de tapetes e sofás :)

Depois... bom depois vou correr por aqui... este passará a ser o meu playground...


E não, não digo onde é que este santuário é.


terça-feira, 12 de novembro de 2013

Uma bela manhã na corrida das castanhas


Por volta das 8:30 estava a sair de casa para ir correr na Corrida das Castanhas. Inscrevi-me nesta prova sobretudo por grande parte do percurso ser em Monsanto, um belo espaço verde e um ótimo espaço para correr.

Combinei encontrar-me com a Sofia junto ao local da chegada que aí ela proporcionava-me boleia até à partida. Obrigado Rodrigo e Sofia pela boleia J. Seria uma grande estafa percorrer aquele caminho a pé (seriam 2 kms sempre a subir).

Junto com o Rodrigo e com a Sofia encontrei um grande grupo de malta porreira. Lá fomos nós para a linha de partida e o pessoal "ultra-rápido" do grupo decidiu ir mesmo para a frente do pelotão (e o resto do pessoal também). Eu acompanhei-os e ali estava literalmente na 5ªfila de um pelotão de aproximadamente 1000 pessoas. Claro que era quase certo que durante os 2 kms seguintes só ia ver pessoas a passar por mim, mas tudo bem. Uma nova experiência!

domingo, 10 de novembro de 2013

Habemus Taça!!

Está ganha a primeira taça para o Team JRR!
Foi hoje, na Corrida das Castanhas!!!

Mais desenvolvimentos em breve!

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Treino em Gandía e novidades valencianas


Estive em Gandía (que fica a 70 kms de Valencia) a participar num curso de Jin Shin Jyutsu e aproveitei a estada por terras espanholas para fazer o meu 1º treino desportivo no estrangeiro J.

Foi um treino ligeiro para fazer um pouco de exercício físico e ao mesmo tempo ficar a conhecer melhor a cidade de Gandía. Durou aproximadamente 45 minutos e devo ter percorrido mais ou menos 7 kms (a distância foi medida a “olhómetro”, considerando a duração do treino e a velocidade da passada).

A cidade de Gandía apresenta boas condições para a prática da corrida. Realizei o treino no Sábado e o que fiquei a saber nesse dia? Que no dia a seguir se iria realizar a “Mitja Marató (meia-maratona em linguagem valenciana) Ciutat de Gandia” e simultaneamente uma corrida de 10kms. Foi uma coincidência engraçada. Parece que cada vez que vou a Espanha vou a uma localidade onde nesse dia se realiza uma prova de corrida ou trail J.

Na manhã de 2ªfeira estive em Valencia e aproveitei para dar um pequeno passeio pela cidade (o tempo disponível não dava para mais, pois havia o avião para apanhar), mais concretamente nas avenidas perto da “cidade das artes e das ciências” e pelo “jardim da Turia”. A ideia com que fiquei é que Valencia é uma bela cidade para visitar e que mistura bem a parte mais antiga e histórica com a parte moderna, patente nos edifícios “futuristas” arquitetados por Santiago Calatrava.

Recomendo que quando forem a Valencia levem o equipamento para correr. O "jardim da Turia" é sem dúvida um excelente local para realizar treinos de corrida, combinando belas pistas com um belo jardim como companhia J. Confesso que ainda dei uma pequena “corridita” pelo jardim, sobretudo pelo facto de ter pouco tempo e querer percorrer uma distância maior mas também para aproveitar a oportunidade de correr uns breves minutos neste local.

E o que descobri mais? No próximo dia 17 de Novembro vai-se realizar a Maratona de Valencia. Sim, fiquei a saber que se realiza anualmente uma maratona em Valencia.

Para “abrir o apetite”, vou deixar aqui umas fotos de apresentação da Maratona de Valencia que encontrei no site oficial da prova.

 



Depois de ter conhecido um pouco de Valencia, fiquei com vontade de participar na Maratona de Valencia daqui a uns bons anos J (lá para 2016 ou 2017) e imagino até que irei com amigos aqui do Team. E se proporcionasse até levaríamos a família J. Seria um belo fim-de-semana prolongado J.

Boas corridas!

domingo, 3 de novembro de 2013

BTT time...

Foi com desconfiança que saí de casa para mais um domingo de BTT. O céu cinzento não deixava adivinhar uma manhã positiva, mas como não chovia ainda por aquela altura, fiz-me à estrada em direção a Caneças para o ponto de encontro com o pessoal dos Metralhas BTT. O intuito era dar mais uma volta pela Mata de Belas, um dos melhores locais nas redondezas para BTT. E foi espetacular. Muitas subidas duras, descidas fantásticas e tudo isto no meio da natureza.
 
 
 
Estas voltas de BTT, mais curtas, são essencialmente boas para treinar a força. Posso não ser o maior tecnicista do mundo a descer, mas gosto de trepar, por isso faço bem uso da força nas pernas para passar por cima de tudo e mais alguma coisa, pedras, raízes, etc. A quilometragem - apenas 42 kms  - pode parecer curta, mas vale bem pela carga que impõe.