GP do Atlântico 2014

Ontem foi dia de corrida. FINALMENTE!

Após várias ameaças e inscrições falhadas, eis que chegou a minha estreia em provas em 2014. Foi a terceira vez que fui a esta corrida, e tal como nas anteriores, pouco há a contar. Nem tem coisas muito boas, nem tem coisas muito más a relatar. Aliás, coisas más não tem de certeza, à exceção do simbolo manhoso na manga da camisola (o gatinho mascote do núcleo sportinguista da costa da caparica)... Tirando isso, a prova foi, há semelhança dos anos anteriores, bem organizada e bastante agradável. Notei talvez um maior afluxo de atletas e, claro está, a alteração ao percurso que a organização se viu obrigada a fazer, tendo em conta que o mar anda, teimoso nestes últimos dias, a ganhar muitos metros à terra...

Como os treinos têm escasseado, e os quilos aumentado, fui para esta prova sem grandes expectativas. Fui completamente descontraído, mas como sou uma espécie de geek nestas coisas da corrida, tinha programado no Virtual Partner (funcionalidade que permite alertar sobre a distância e o tempo a que estamos adiantados ou atrasados, em relação a um ritmo fixo pré-definido) do meu Garmin um ritmo de 5:20. Sabia que era o suficiente para bater o meu modesto recorde pessoal na distância, que antes era de 55 minutos certos. Só o fiz por brincadeira e mais numa tentativa de perceber o quão mal estou fisicamente.

Como podem ver, o Garmin é bastante eficiente neste tipo de controlo da corrida, pois consegui manter o ritmo que queria durante toda a prova. Exceção feita aos quilómetros 6 (definitivamente não atino com correr e beber água ao mesmo tempo) e 8 (a única subida mais íngreme do percurso).  Foi, assim, uma corrida bastante controlada e que facilmente me permitiu bater o meu recorde pessoal. Mesmo sem treinos nas pernas. Acabei com o tempo de 54m:03s (oficial) e 53m:18s (aos 10Kms pelo GPS).

Depois da prova lá recebemos a t-shirt da ordem, devidamente recambiada para o meu cunhado lagarto, e uma garrafa de água. Um bocado na palheta com alguns dos outros atletas SSCGD, e lá fui (mais o Zémi) em direção ao carro, e de regresso a casa.

Foi, mais uma vez, uma prova agradável com tréguas do S. Pedro. A praga do Rui não resultou, talvez por as pragas do Zémi serem mais fortes, e assim não veio nenhum vagalhão a engolir os milhares de atletas participantes...

Só uma coisa curiosa aconteceu ontem. Nem depois da maratona senti as cãimbras que tive durante a tarde. Eu sei que não tenho treinado, mas neste caso  acho que é mais do que isso. Se juntar a este episódio o facto de já há algum tempo sentir dores musculares na parte de trás das coxas, quer-me parecer que anda por aqui algum défice de mágnesio... (até pareço um especialista a falar! eheheh). Vou começar a comer bananas e a tomar vitaminas para ver se é realmente o caso.

Quanto à prova, provavelmente lá estarei em 2015.

Boas corridas!