Páginas

terça-feira, 30 de abril de 2013

Corrida de Alma(da) – Meia Maratona de Almada

Uma prova estreante no calendário das corridas.

E muita curiosidade para saber que tipo de itinerário iria encontrar.
Desta vez sozinho, iniciei a viagem até Almada por cacilheiro. E soube bem! Deu para matar saudades!

Fazia algum frio (e sobretudo vento), quando desembarquei em Cacilhas. Tudo estava calmo, mas já se via alguns atletas a fazer o seu aquecimento para a corrida.

Chegado ao início da prova, logo ali perto das instalações da Lisnave (Margueira), tive a oportunidade de dar “dois dedos de conversa” com alguns “colegas de asfalto”. A vontade de correr era enorme!

Tiro de partida, e alguma confusão devido a afunilamento do pelotão. Alias, este foi o único momento em que senti alguma dificuldade em ter “o meu espaço”. Daqui a adiante seria sempre “espaço aos molhos”!

Breve passagem pelo Laranjeiro, e entrada na base do Alfeite. Com as fragatas “adormecidas” no mar, fizemos, literalmente, a volta ao quarteirão. Daqui apanhámos uma pequena subida, voltámos ao Laranjeiro e seguimos caminho para o Parque da Paz.

Tive pena não ter passado pela zona arborizada do parque. É um espaço espectacular para um passeio em família. Muito verde e muito relaxado.

Mas esta corrida apresentava-se muito pouco relaxada. Saída do parque e primeira grande subida para o Fórum Almada. Tinha ficado com a ideia que a prova apresentava poucos trajectos inclinados, mas depressa enganei-me.

De facto, depois da saída do parque de estacionamento do Fórum Almada, a corrida adoptou, como pista, o trajecto do metro de superfície da cidade. E até à Faculdade de Ciências e Tecnologias do Monte da Caparica, foi sempre num “sobe e desce”.

A passagem pela dita faculdade foi penosa, o desgaste já ia aparecendo, apesar de já ter passado por duas zonas de abastecimentos e de o calor não estar assim tão forte. Não estava o calor, mas estava vento e com a viragem de direcção na corrida, descobri que o vento, até aquela altura, esteve sempre a favor. Agora iria estar contra.

Pelo canto do olho, vi que um colega de equipa vinha no meu encalce. Tinha-o passado aquando da passagem do Alfeite. Terei abrandado entretanto? Não esperei pela resposta. Aproveitei a subida que surgia no horizonte para dar um “boost” na corrida. Em direcção ao centro de Almada.

A subida para o centro foi difícil (lá está, mais uma subida não esperada!). Entretanto, uma dupla de lebres cor-de-rosa, teimava em “morder-me os calcanhares”. Não podia distrair-me porque elas, de quando em quando, iam-me espreitando pelo ombro.
 

Sabendo que teria uma descida acentuada até à final da prova, assumi ultimo esforço, no que faltava da subida. Lá em cima em Almada, a dupla rosa ficou para trás. Meti o “piloto automático” e lá fui calçada abaixo (penoso para os pés, não sabia que tinham trocado, no centro, a estrada pelos carris do metro de superfície.

E quando chego lá abaixo. Surpresa! Dou de caras com o atleta que marcava o andamento para 1h45 de prova! Ora ora, não me fiz rogado! Lá fui eu para o final contente por ter chegado com 1h43! Conseguirei chegar á 1h40 na Meia Maratona? Dia 12 falamos!

E lá voltei á boleia de cacilheiro, comendo umas passas.
 

Uma prova a valer a pena voltar.  

1 comentário:

  1. Boas!
    Tive pena de não poder ir a esta prova, mas com relatos como este sinto-me como se lá estivesse estado. Parabéns pela prova!
    Para o ano não posso faltar!

    Hasta

    ResponderEliminar