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terça-feira, 17 de setembro de 2013

Corrida do Tejo 2013 – O regresso às provas e algumas lições para tirar


Esta corrida do Tejo significou o regresso às provas depois da corrida do 1º de Maio. Fiz alguns treinos pelo meio mas com pouca regularidade.
A corrida do Tejo era uma prova para a qual já tinha tentado inscrever-me em anos anteriores mas por deixar a decisão para perto da data da prova não tinha conseguido a inscrição. Este ano inscrevi-me com bastante antecedência e lá fui correr com o belo cenário do Tejo. Talvez seja uma das mais belas provas de estrada que existem no calendário.
Vamos directamente às lições (confirmações) da corrida de hoje:
1. Nos últimos meses fiz apenas alguns treinos ocasionais e para se conseguir resultados e maior conforto nas provas isso não chega. As corridas não são uma prioridade para mim, é apenas algo que gosto de fazer e em que gosto de participar. De qualquer modo, algo em já pensava antes confirmou-se com a experiência da participação nesta prova. Para melhorar um pouco será necessário treinar uma hora, uma vez por semana, todas as semanas. Pode não ser muito mas para os objectivos que tenho para a corrida é suficiente. O objectivo principal é manter uma boa forma física e para tal contribuirá a prática de exercício físico com periodicidade regular.
2. Outra questão importante que irei dar mais atenção na preparação das provas é a alimentação. Nesta prova a alimentação do dia anterior e do pequeno-almoço não foi a melhor e senti isso durante a prova. Amigo Rui, vamos ter de conversar sobre este assunto J
Falando da prova propriamente dita, estava um “mar de gente” a correr! A “imagem” de tanta gente a correr "com o Tejo ao lado" foi bonito de se ver!
No início, cheio de vontade de correr em ritmo acelerado, fiz uma incursão de 1 km pelo passeio para passar corredores mais vagarosos. Muita gente numa partida é natural que haja alguma "confusão". Passei o km 2 com 10m30s o que mostrava 2 kms em bom ritmo. A seguir vinha a maior subida (Cruz Quebrada) que foi bem ultrapassada. Apesar de ligeira diminuição do ritmo nos quilómetros seguintes passei os 5 kms em 27m30s, um tempo razoável. O facto de ir relativamente perto do “atleta marcador” dos sub55 dava para ter uma referência do ritmo.
Antes do km 6 cruzei-me com um senhor simpático de 69 anos que me dirigiu algumas palavras de incentivo. Retribuí com um “você tá em forma” e do outro lado foi-me dito “é preciso é não parar”, e acrescentou “é preciso é treinar”. Palavras sábias J! Seria bom chegar àquela idade e participar em provas de 10 kms com tão boa forma física J.
Aos 7 kms ia com pouco mais de 38 minutos mas depois veio a fase mais difícil para mim. Antes de chegar a Santo Amaro de Oeiras dei uma espécie de” estoiro”. Não parei nem caminhei, continuei a correr mas em ritmo bastante lento. Sentia-me cansado e além disso sentia o estomago algo pesado. Continuei a correr “step by step” devagarinho, percebendo que a meta ia se aproximando.
Cheguei à meta com 59m23s. Tempo bastante fraquinho! De qualquer modo há muitos aspectos positivos: participar na prova, as lições/aprendizagens, a 1ª participação nesta prova, o cenário envolvente, ter corrido sem parar apesar das dificuldades sentidas em determinado momento. Tudo é experiência J!

Boas corridas J!

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