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domingo, 28 de outubro de 2012

Maratona BTT Tasca do Xico - Pinhal Novo / Arrábida

Pela segunda vez pedalei na Serra da Arrábida e, de novo, através da Maratona da Tasca do Xico, que parte do Pinhal Novo. Estava há quase dois anos sem participar numa prova deste género e a última na qual tinha marcado presença fora precisamente esta, em 2010. Assim achei que era um bom local para regressar à "competição."
A semana de chuva que antecedeu este domingo não me deixavam muito optimista. A Arrábida tem fama de ter o piso com barro e ter quase 800 bicicletas a passar nos mesmos trilhos nunca dá bom resultado. Mas o tempo mudou e o Sol de sexta e sábado foi suficiente para secar o piso.
Marquei presença acompanhado de um amigo, o que é sempre bom para estas deslocações. Ir sozinho tira grande parte da piada, além de que a logística torna-se também mais fácil. Chegámos cedo, levantámos as nossas coisas num secretariado rápido e eficiente e em pouco tempo tínhamos as máquinas prontas para pedalar.
O primeiro obstáculo foi o frio. Estava aquele vento matinal que gela o corpo, pelo que ambos optámos por arrancar de casaco. Como de costume nestas provas, os primeiros quilómetros são feitos em estradões, caminhos ideiais para, durante uns quilómetros, estender o pelotão evitando assim engarrafamentos na Serra, com trilhos mais estreitos.
Na edição deste ano entrámos na Arrábida pelo lado de Palmela, no trilho dos moinhos, uma subida com cerca de dois quilómetros em que surgiram os primeiros trilhos estreitos. Depressa tudo o que havíamos subido, mas pelo famoso Trilho das Vacas, um caminho cheio de pedras que só muito poucos se aventuraram a descer em cima da bicicleta. Eu, como gosto muito de ter os ossos todos inteiros, desmontei e fiz a primeira parte, claramente mais perigosa, à mão, descendo o resto já em cima da bicicleta. Um trilho excelente. Claro que a seguir às descidas há novas subidas, por isso toca de dar às pernas até encontrarmos novas descidas, sempre o prato forte destas provas.
Uma das imagens de marca desta prova são os seus abastecimentos. Muitos dizem que passam tanto tempo a pedalar como parados nos abastecimentos. Bifanas e entremeada são o prato forte e poucos são aqueles que se ocupam da fruta ou das barras de cereais. Confesso que não sei como aguentam parar para comer bifanas. Se o fizesse, encostava logo a bicicleta e tinha o dia feito, já não saía dali. Cheiravam muito bem, mas passei por elas e segui o meu caminho...
Sem dar por isso já estávamos a sair da Serra. Restavam cerca de 13 quilómetros para a meta e seriam feitos a rolar a bom ritmo, mas quase sempre com o vento pela frente, o que fazia um simples estradão parecer uma subida difícil.
O balanço é fantástico. A prova foi excelente e a minha prestação muito boa. Fiz 98% do percurso montado na bicicleta e no resto só desmontei por causa de engarrafamentos que não deixavam pedalar. Demorei o total de 3h06m - 2h51m a pedalar - a concluir os 48 kms da prova, mas o melhor de tudo foi que me senti muito bem.

5 comentários:

  1. Eu comia uma bifana!!!
    Acho que devemos dar essa sugestão para os abastecimentos das corridas! Em alternativa para o final da corrida, para repor as energias :)

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  2. Depois do comentário da bifana vamos lá ao bitaite desportivo: muito bem Rui, bela prova, tás um grande atleta!

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  3. Gosto mais do teu bitaite/sugestão da bifana... :)

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  4. Belo relato e parabéns pela excelente prova. Só acho fraquinho o facto de não te teres "atirado" às bifanas. :)

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  5. Então e este ano, também participa? Com o que tem chovido, duvido que o sol que vai fazer amanhã e no domingo, os trilhos sequem. Eu vou participar pela primeira vez este ano, embora sempre tenha andado por aqui a minha vida toda. Espero portar-me bem.

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