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domingo, 10 de julho de 2011

A primeira peça partida

Como tem acontecido nos últimos domingos, levantei-me cedinho para uma volta de bicicleta. O objectivo é chegar cedo a casa - 9h30 no máximo - o que faz com que não possa aventurar-me a fazer voltas superiores a 30 kms.
Desta feita arranquei às 7h45, na companhia de um vizinho, e fomos em direcção ao parque do Monsanto. O objectivo era fazer os 8/9 kms até lá, fazer mais uns tantos por trilhos simples, e voltar. No total seriam cerca de 25 kms, mais que suficiente para estar em casa à hora prevista. O plano era bom, era uma boa pedalada, cumpria-se o requisito horário e ainda se fazia uns trilhos de BTT.
O pior veio já no final. À saída de um trilho, numa curva em descida, não consegui escapar a um cepo no meio do caminho. A roda da frente bateu em cheio e dei uma queda forte. A "regra" diz que se deve colocar o corpo entre a bicicleta e o chão - a pele volta a crescer, mas a tinta não -, mas o instinto resolveu ignorar a regra. A bicicleta caiu descontrolada e decidi usar as mãos para me proteger. E ainda bem. Não me magoei num local que apresentava muitas pedras e arbustos. O pior veio quando levantei a bicicleta do chão. Desviador da frente partido, corrente partida e prato da pedaleira empenado. Valeu-me o meu companheiro de viagem, bem mais desenrascado que eu nas questões de mecânica. Levou, ainda assim, quase 45 minutos a colocar a bicicleta a rodar de novo. Sem mudanças à frente, e com a corrente esticada ao máximo, decidimos regressar a casa de imediato.
Agora há que colocar a máquina a arranjar e já sei que vou ter de largar alguns euros. Não é bom, é verdade, mas é bom lembrar que em quase quatro anos de BTT foi a primeira vez que parti algo na bicicleta. O saldo não é mau...

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