sexta-feira, 6 de junho de 2014
5 Coisas que odeio numa corrida – Corrida do Oriente 2014
O Parque das Nações faz-me sempre lembrar a parte de um automóvel recentemente arranjada e polida que por isso destoa da restante estrutura.
Quando lá estou imagino-me sempre numa outra cidade em passeio. Adquiro um ar de turista e nas horas seguintes faço de conta que estou em "vancaciones"!
É o paradigma do "Faz de Conta Cá Dentro"!
Com a entrada no mês de Junho, os planos de treino alteram-se substancialmente. As distâncias aumentam, as horas antecipam-se, os locais diversificam-se.
Este ano ando a aproveitar as provas de 10 km´s para duplicar essa distância com treinos antes das provas.
Assim foi bem cedo que, eu com o Eduardo, chegamos à Expo. O objectivo era dar uma volta a este espaço. De ponta a ponta.
O rio estava calmo e já muita gente estava a "dar a perna", alguns com dorsal já posto. Afinal não éramos os únicos.
O Zé entretanto chegou e "apanhou-nos" os dorsais, isso permitiu que, apesar de um treino de 50 minutos, estivéssemos prontos a horas, na linha de partida.
Muitas caras conhecidas, umas com mais pressa que outras, "desfilavam", em modo trote, na estrada a norte do Parque das Nações. Demorámos cerca de 4 Km´s a chegar ao centro da "freguesia".
1 – RACIONAMENTO NA AGUA NAS CORRIDAS
Estávamos a terminar a 1 ª parte da prova e o calor apertava.
Uma singela mesa, de cada lado da estrada, e um par de braços, tentavam satisfazer os fregueses que, em modo de corrida, tentavam saciar a sede.
Fui um dos muitos que não fui "bafejado pela sorte" em receber uma garrafa de água. Comecei a fazer contas sobre quantas garrafas dariam para comprar com o valor da inscrição.
Aos 7 kms atingimos a parte sul do "circuito".
O cansaço com o calor junto fazia as primeiras vítimas. Para usufruir de algumas sombras proporcionadas pelos prédios tivemos que optar pelos passeios em vez do asfalto.
2 – FALTA DE PLACAS DE CONTAGEM DE KM´S
Ao dar a volta de retorno, questiono-me porque é que até agora não tenha encontrado uma singela placa informativa dos quilómetros percorridos. Carambas, nem uma a indicar a metade da prova! Será isto um novo paradigma ou até nas "porras" das placas as organizações das provas estão a poupar?
3 – LEITURAS INTERMÉDIAS QUASE NO FIM DAS PROVAS
A prova estava quase a chegar ao fim.
Depois de percorridos o espaço da Expo, entrámos nos dois últimos quilómetros.
Espanto! Surreal!
Uma leitura de tempo intermédio e uma placa a avisar a entrada no 8 Km.
Para quê esta leitura? Ao menos tinham-na posto no Km 5, a meio da prova.
Encolhi os ombros e aligeirei a marcha.
4 – FALTA DE RELÓGIO OFICIAL NA META
Fiz "cara 32" para a foto de chegada, mas não fui a tempo de mudar o meu semblante de frustração, quando não encontrei o temporizador da prova. Carambas, em vez das canecas e da T-shirt para dormir, tinham aplicado o dinheiro num relógio. Nem que fosse num relógio de ponteiros tipo "Hora Legal".
Ao lado estava o carro oficial da corrida, com um relógio digital mas a numeração essa devia ser………………marciana!
5 – AFUNILAMENTO NA SAÍDA DA META
Cansado, com calor e com uma caneca na mão, ainda sofri para conseguir o bem dito repouso. Isto porque a moda dos afunilamentos de saída estão para durar. Ainda estou a espera de encontrar torniquetes de saída! Pouco faltará seguramente.
E pronto. Assim se fez mais uma manhã de domingo. O dia prometia um sol radioso até tardar. O relax estava garantido.
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Estás rabugento hoje, é?
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