Mais 365 dias que se passaram e cá
estamos nós de novo a fazer balanços e a renovar projectos. O ano
de 2014 foi muito bom, mas também teve elementos negativos. Mas foi
uma boa forma de preparar um 2015 em grande.
Então este ano foi assim...
Foram 159 treinos, uma
média de três treinos por semana, embora isso, na realidade, tenha
estado muito longe de acontecer. Houve semanas excelentes, com cinco
dias de treino, e houve outras – muito mais que o desejável, sem
qualquer treino.
Em termos de quantidade,
a corrida voltou a ficar à frente, destacada, logo seguida da
natação (!!). Depois vêm os treinos “indoor”, que este ano
ganharam destaque graças às aulas de spinning que comecei a ter. Só
depois surge a bicicleta.
Em termos de qualidade,
há que dividir o ano em dois... semestres. Até ao final de junho
tudo estava bem. Foi um ritmo de treino fantástico. Aliás, se
tivesse mantido o nível de treino no segundo semestre, teria chegado
perto dos 190 treinos... De Janeiro a Junho tudo correu bem. Treinos
intensos, longos ou curtos, na estrada, na piscina, no ginásio, em
cima da bicicleta ou fora dela. Fazia dois treinos por dia e tudo corria
bem. Estava em grande forma quando cheguei ao primeiro triatlo, e ao
segundo... e ao terceiro.
Porém, depois deste terceiro triatlo, em
Oeiras, rebentei. O corpo pediu descanso e eu dei-lhe, ainda para
mais porque estava em altura de férias. Acontece que esse descanso
durou praticamente sete semanas. Sim, continuei a treinar, mas não
eram treinos de qualidade nem intensos. Era mais para dizer que ia...
A meio de julho, quando quis regressar, não correu bem. Estava com
excesso de peso, tinha perdido o ritmo e a resistência. Estava já a
treinar para a Maratona de Lisboa, em outubro, e fui intensificando
os treinos. A velocidade aos poucos ia aparecendo a resistência
estava quase no ponto. No final de Agosto, porém, veio a dor. Num
treino – muito bom, por sinal – de 34 quilómetros, apareceu-me
uma dor lateral no joelho esquerdo. Repousei uns dias, mas nos
treinos seguintes ela voltou. E não mais me largou. Umas vezes mais
forte, noutros dias mais ligeira, o que é certo é que ela por cá
ficou até à Maratona e aí foi o descalabro. Sim, cheguei ao fim,
mas praticamente coxo. Resultado... uma inflamação no ligamento
lateral externo, o que me obrigou a uma paragem total de 1 mês e
mais um mês de treinos ligeiros de recuperação. Só em dezembro
voltei a correr e só este último mês, com o Natal pelo meio, foi
decente ao nível de treinos. Daí que o segundo semestre não tenha
sido, na realidade, muito positivo. Mas os maiores objectivos, os
triatlos, já tinham ficado lá para trás, na primeira metade do
ano.
Falando em objectivos,
recapitulemos os que tracei para o ano que agora termina...
- Acabar um triatlo – Feito. Foi o meu principal foco para o início da época. Direccionei os meus treinos para esse objectivo e consegui atingi-lo. Estive em Alpiarça, Estoril e Oeiras.
- Correr 10 kms em menos de 45 minutos – Não conseguido. Não vou dizer que foi um falhanço, porque não entrei em qualquer prova de 10 quilómetros. Em treinos não atingi essa marca, mas verdade seja dita que nunca tentei... Fica para outra ocasião.
- Meia-Maratona em menos de 1h40 – Não conseguido. Só fiz uma Meia este ano, a da Ponte 25 de Abril, que não é a ideal para estes feitos. Muita confusão, pouco espaço para correr, etc. Tinha ideia de tentar esse objectivo na Meia-Maratona dos Descobrimentos, mas o meu joelho não o permitiu.
- Maratona em menos de 4h – Falhanço. Até me dá vontade de rir ao ler isto... Terminar já foi bom – e doloroso – e nunca estive perto, nem em treinos, de chegar às 4 horas. Mas é um objectivo... para o futuro.
- Baixar dos 75 kgs – Falhanço. O maior de todos. Pelo segundo ano consecutivo não consigo baixar desta barreira na balança. Durante metade do ano tive o peso bem controlado, com 76 / 77 quilos, mas depois, com as férias e o verão, foi o descalabro. Ainda assim consegui terminar o ano com 79 quilos. Podia ter sido bem pior...
- 1000 kms de bicicleta – Não conseguido. Fiz muito mais quilómetros que em 2013 - 668 vs 420 – muito graças à bicicleta de estrada que permite optimizar melhor as saídas de bicicleta, mas fiquei ainda longe do objectivo dos 1000. Mais uma vez, graças à lesão no joelho que me manteve fora da bicicleta por quase dois meses. Teria sido o suficiente.
E assim foi 2014. Apesar
de tudo, o balanço é bom. Aconteceram percalços, é verdade, mas
aconteceu também muita coisa boa e que não vou esquecer tão
depressa. Quanto aos objectivos para 2015, esses são simples...
- Fazer melhor.
Melhorar em tudo. Na
resistência, na velocidade, na quilometragem, na balança... etc.
Divertir-me, acima de tudo. É só o que quero.
Venha de lá esse 2015
que estou ansioso com tudo o que está para vir.
Bom 2015 malta!
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