É uma das poucas corridas em que normalmente visto uma t-shirt de mangas compridas. E muitas vezes com corta-vento por cima. Porque é Janeiro, e o clima é de inverno (com frio, chuva, vento ou tudo junto) e porque é na montanha, com todas as vicissitudes que advém de tal cenário.
Mas este ano, São Pedro, surpreendeu-nos pela positiva. Clima ameno, sem chuva, sem vento.
Claro que a boa disposição e os desníveis do percurso foram presença assídua.
E é claro, mais um ano com lotação esgotada na participação. É de facto uma prova já perfeitamente implantada no calendário atlético.
Quis o destino que este ano coincidisse com o dia das eleições antecipadas na Grécia. Não sei se lá seria o fim da Europa. O que é certo é que em Sintra, apartir das 10 horas, iria partir para lá.
Devido a necessidades de logística, tive que ir deixar o carro na Azoia (a localidade mais perto do fim da meta). Esperava assim, uma boleia dos companheiros do Clube de Corrida, para o início da prova. E assim, o Eduardo deu-nos boleia (o Pedro R e o Filipe também aproveitaram a boleia), para o que seria o início das hostilidades.
A Sofia também tinha optado pela mesma estratégia. E ainda bem, já que teve direito a ir ao pódio! E assim entre beijinhos e fotos, podia não ir a tempo de apanhar os autocarros da organização.
Mesmo com duas partidas faseadas, não foi fácil subir as primeiras subidas até ao 4º Km. Alguma confusão (mas porque é que não optam pela segunda fase da partida, uma fase mais lenta??!!), para além das próprias subidas a amontoar o pelotão.
De resto, as subidas “deliciosas” e a “fortíssima” descida para Azoia, fizeram companhia na corrida.
O final teve uma variante em empedrado, mas a meta já lá se via ao fundo, portanto qualquer esforço adicional era facilmente aceite.
Como o tempo estava ameno, deu para alongar fora da tenda da organização. O chá e o bolo de chocolate foram um repasto que intermediaram as conversas pós-corrida e ainda deu para a fotografia da praxe.
O retorno aos carros, que estavam a 2 Kms da meta, foi feito em “salutar cavaqueira”. As endomorfinas ainda circulavam portanto o passeio fez-se sem cansaço e já a pensar nos desafios que o mês de Fevereiro iria trazer.
Eu diria “até para o ano serra”, mas atendendo ao facto de que alguns treinos de fim de semana, são feitos na serra (aproveitando uma parte do percurso desta corrida), direi simplesmente “Ate já”!
Que inveja!...
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