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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Grande Premio (O) Fim da Europa 2015

É uma das poucas corridas em que normalmente visto uma t-shirt de mangas compridas. E muitas vezes com corta-vento por cima. Porque é Janeiro, e o clima é de inverno (com frio, chuva, vento ou tudo junto) e porque é na montanha, com todas as vicissitudes que advém de tal cenário.

Mas este ano, São Pedro, surpreendeu-nos pela positiva. Clima ameno, sem chuva, sem vento.

Claro que a boa disposição e os desníveis do percurso foram presença assídua.

E é claro, mais um ano com lotação esgotada na participação. É de facto uma prova já perfeitamente implantada no calendário atlético.

Quis o destino que este ano coincidisse com o dia das eleições antecipadas na Grécia. Não sei se lá seria o fim da Europa. O que é certo é que em Sintra, apartir das 10 horas, iria partir para lá.

Devido a necessidades de logística, tive que ir deixar o carro na Azoia (a localidade mais perto do fim da meta). Esperava assim, uma boleia dos companheiros do Clube de Corrida, para o início da prova. E assim, o Eduardo deu-nos boleia (o Pedro R e o Filipe também aproveitaram a boleia), para o que seria o início das hostilidades.

A Sofia também tinha optado pela mesma estratégia. E ainda bem, já que teve direito a ir ao pódio! E assim entre beijinhos e fotos, podia não ir a tempo de apanhar os autocarros da organização.

Mesmo com duas partidas faseadas, não foi fácil subir as primeiras subidas até ao 4º Km. Alguma confusão (mas porque é que não optam pela segunda fase da partida, uma fase mais lenta??!!), para além das próprias subidas a amontoar o pelotão.

De resto, as subidas “deliciosas” e a “fortíssima” descida para Azoia, fizeram companhia na corrida.

O final teve uma variante em empedrado, mas a meta já lá se via ao fundo, portanto qualquer esforço adicional era facilmente aceite.

Como o tempo estava ameno, deu para alongar fora da tenda da organização. O chá e o bolo de chocolate foram um repasto que intermediaram as conversas pós-corrida e ainda deu para a fotografia da praxe.

O retorno aos carros, que estavam a 2 Kms da meta, foi feito em “salutar cavaqueira”. As endomorfinas ainda circulavam portanto o passeio fez-se sem cansaço e já a pensar nos desafios que o mês de Fevereiro iria trazer.

Eu diria “até para o ano serra”, mas atendendo ao facto de que alguns treinos de fim de semana, são feitos na serra (aproveitando uma parte do percurso desta corrida), direi simplesmente “Ate já”!



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