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segunda-feira, 17 de março de 2014

Até um dia destes ……………..Meia Maratona de Lisboa EDP – 2014




20º graus de temperatura, e uma grande expectativa para a Meia Maratona na ponte de 25 de Abril.

Esperava-se uma grande enchente e o facto de só termos conseguido "embarcar" no 3º comboio, na estação de Campolide, antecipava tal adesão.

A saída no Pragal, e uma multidão de pessoas, comprovaram que "correr está na moda"!

Já esperávamos o "mar de gente" e o facto de as inscrições esgotarem antes da data limite de inscrições, só reforçou tal expectativa.

Foi com essa previsão em mente que às 8.30, a malta do JRR Desporto (excepto o Ricardo ainda em período de descanso), se encontrou à porta do Mosteiro do Jerónimos. Fomos bem acompanhados pelo Eduardo, Paulo, Fernando e o Mário. A Sofia, iríamos encontra-la no local de partida.

 

O Habitual Desta Corrida

À saída da estação do Pragal fomos "brindados" com uma variante dos LMFAO, em formato banda filarmónica. E não é que soava bem!!??

As meninas da Wells forneceram o protector solar e claro os habituais, bonés vermelhos (esta ano patrocinados pela Vodafone).

Na brincadeira prometi uma grade de cerveja ao Paulo se ele passa-se a meta com ele na cabeça. Ao que tudo indica vou ter que "libertar a nota", mas ainda estou à espera das fotos oficiais para confirmar.

Em passe ligeiro passámos pelo "meeting point" do clube, partilhámos abraços e desejos de boa corrida e dirigimo-nos para a entrada da ponte.

O Habitual Desta Organização

A confusão para a entrada na ponte é o cartão de visita da organização da prova. A entrada na ponte faz-se em formato "entalamento" e fica ao critério da sorte se o encosto é num corpo bem torneado ou numa estrutura de carrinho de bebé (verdadeiros heróis, estas famílias que trazem os "bólides" dos filhos para estas barafundas!).

O que é preciso é o lucro do evento. O resto é ……….corrida.

O Que Começa a Ser Habitual Nesta Organização

À hora certa e depois de um aquecimento q.b. dá-se o tiro de partida. Contraem-se os músculos, transmitem-se palavras de incentivo e desejos de boa corrida.

Seis (!!????) minutos depois da partida passo a linha de partida. Confuso, procuro perceber porquê. Olho para o lado e vejo uma maré de gente da Mini Maratona a correr com todo o "espaço do mundo", directos à ponte e "inconscientemente" a barrar a entrada do grupo da Meia Maratona.

Ora o ponto de situação é este: estamos confinados num corredor onde por trás de nós vêm corredores da Mini Maratona, que conseguem nos circundar, passar à nossa frente e bloquear a nossa entrada.

Ora a pergunta que se impõe é: Então porquê a diferenciação de local?

Entretanto enquanto caminhava ao lado da Dª Maria (que este ano trouxe a vizinhas do 3º Esquerdo e o seu neto), debatia-me com outras questões:

Porquê o preço diferenciado? – Ah se calhar é por causa da bebida isotónica…………..dada em copos!!!!
Porquê das T-shirts diferenciadas? – Ah se calhar é para ficarmos (os corredores da Meia Maratona) limitados ao tamanho S, enquanto a Mini Maratona tem todos os tamanhos disponíveis!
Porquê as distancias diferenciadas? – Ah se calhar é para vender a imagem de uma prova profissional de média distância, conseguindo assim atrair público de caminhada e corredores em início de "carreira", bem como, atrair corredores já com alguma dinâmica de corrida. O que importa é ………"pingar na conta"!
Porquê é que eu continuo a vir a esta prova? – Felizmente esta pergunta surgiu no meu cérebro, no preciso momento em que proporcionou-se o início real da corrida, a 1 km depois da sinalética de partida. Não sei se foi pela questão em si ou pelo facto da vizinha da Dª Maria começar a indignar-se pela diferença das t-shirts da Mini Maratona vs Meia Maratona, mas o que é certo é que comecei a correr desejoso de acabar a corrida o mais depressa possível.
 

A Novidade Desta Organização

A prova foi sendo corrida, em modo Slalom+Series.

Muita gente ficou para trás e muita gente estava à minha frente.

O "Troféu Inovação" deste ano, vai para o senhor que a correr a bom ritmo levava um megafone e pedia aos corredores da frente para saírem da frente.

O calor apertava e nos 2 últimos Km´s começavam a aparecer corredores estendidos na calçada a serem ajudados pela população.

E assim se cortou a meta entre cansaço pelo esforço e felicidade pela conclusão.

Esperava mais uns 100 mts e daqui a nada estaria a descansar na relva do Mosteiro dos Jerónimos.

De repente vejo a habitual saída barrada por grades.

Tenho que virar para a direita e sou obrigado a fazer todo o Parque dos Jerónimos.

Dispenso os fotógrafos das "fotografias a 12 euros/cada" e dou-me conta que estou a passar o local dos Pasteis de Belém. Continuo intrigado com este "passeio forçado". Passado cerca de 1 Km, desde a meta, chego a uma clareira com dezenas de participantes parados. Percebo que estamos rodeados por gradeamento e a única saída está a nossa frente onde a massa humana tenta afunilar.

Ora portanto, 21º de temperatura, 21 Km´s de prova, cerca de 35 mil participantes no total, 1 Km de corredor para poder sair do recinto da prova………e por fim ……….uma singela saída………….

Enquanto esperava pela saída a questão que ficou sem resposta voltou a surgir:

Porque é que eu continuo a vir a esta prova?

Mesmo antes de sair, finalmente, do recinto (cerca de 5 minutos de espera), percebi finalmente que não tinha resposta para a pergunta. Mas tinha uma solução para que a mesma não surja para o ano.

……..adeus Dª Maria………….até sempre "Corrida da Ponte"!

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