A corrida dos Sinos é outra clássica que fazia tensões de
participar este ano, se por uma lado é uma clássica, acresce o facto de querer
privilegiar provas longas este ano e de ser numa zona que me é muito cara.
O dia tinha nascido
mergulhado numa bruma matinal e foi sem dificuldade que encontrei espaço para
estacionar perto do Parque Desportivo de Mafra. Há que dizer com sinceridade
que Mafra tem um a excelente infraestrutura desportiva que os seus concidadãos
podem usufruir, eu certamente que irei usar das proximas vezes que for passar
um fim de semana naquelas paragens.
Bom, pese embora a confusão da zona, foi me fácil encontrar
o Pedro, o Sabir e o Eduardo. Depois de um rápido aquecimento, acedemos à zona
de partida e por sorte (muita dada a confusão implantada) a Sofia apanhou-nos.
A partida claro, foi dada ao som de sinos...
Começamos por visitar o centro de Mafra, passando pela zona
militar, de referir que o quartel tinha as armas expostas, os pandur, chaimites,
anti aéreas, etc. Descemos e subimos para a rotunda.
E começo a notar o padrão de nas provas ditas “clássicas” haver muitos mais
populares na rua a apoiar os corredores. Quando passa o grupo dos primeiros com
6/7 corredores aplaudem… quando passa o corredor mais famoso do pelotão gritam:
“VAI CHAÍÇA!”
A verdade é que este homem, o último europeu a fazer frente aos "Quenianos",
é um fenomeno de popularidade. Podem passar outros à frente dele, mas é a ele
que as pessoas aplaudem e apoiam.
Na passagem pelo Sobreiro, terra do escultor José Franco, onde se pode
visitar uma miniatura de uma aldeia saloia do início do século XX, bombava o
Rei do Kuduro e o ar estava perfumado com o doce aroma a farturas e a pão com
chouriço.
Uns quilómetros à frente, chegamos à Achada, foi o cheiro a frango assado
que me seduziu…
Zémi, mas afinal vieste para correr ou para comer?!?!?!? Pois é, percebe-se
porque é que esta região me é querida.
Depois da meia volta, seguiu-se um dos maiores obstáculos da corrida.
A rampa do Sobreiro. Foram 2 kms sempre a subir. Quando terminei, pensei que
podia recuperar mas não consegui, provavelmente pelo facto de ter feito a rampa
a 3/4 da corrida, e foi com dificuldade que fiz a descida para Mafra e depois a
rampa de acesso ao Parque Desportivo. Senão fosse o Negrinho a puxar-me
naqueles dois kms finais e teria ficado bem mais atrás.
Por último, todas as minhas forças voltaram quando entramos no estádio,
depois do cansaço da corrida, ergui a cabeça e desatei a sprintar, a sentir o
tartan por baixo de mim. Só tive pena de ter acabado tão depressa.
Para o ano volto lá.
Grande prova, Zé! Parabéns pelo resultado!
ResponderEliminarTou a ver que, por toda a envolvente, esta é uma bela prova para se participar :)
Obrigado Joel. É um clássico desafiante.
EliminarRealço ainda as referências à comida: "o ar estava perfumado com o doce aroma a farturas e a pão com chouriço"; "foi o cheiro a frango assado que me seduziu"...
ResponderEliminarAfinal marchou algum petisco ou só cheiraste? LOL
não marchou, faltou. Temos que começar em promover as 2ªs partes...
EliminarBoa prova, Zémi!
ResponderEliminarEu gostei muito. O percurso é variado em termos de altimetria e acabar na pista de tartan, dentro do Estádio, é espectacular! Também me lembro dos cheiros e da música que referes mas infelizmente, não tenho tão boa percepção do percurso.
No próximo ano também espero voltar.
Obrigado. Já sei, não notaste a dificuldade das rampas. :):):)
EliminarPara o ano temos que pensar melhor no pós-corrida.
Obrigado Sofia pela companhia nos últimos Km. Parabéns pelo 17º lugar nas Mulheres e 6º lugar no teu escalão.
EliminarOlá António! :)
EliminarObrigada eu, duplamente.
Até à próxima!
Parabéns Zémi! Também gosto bastante dessa zona e a recordação da prova em si é caricata, para variar às medalhas. Agora tens de lá voltar para o Raide à Tapada! ;)
ResponderEliminarObrigado Rute :)
EliminarQuiçá não estarei já inscrito... :):):)
Bons treinos