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domingo, 7 de abril de 2013

Corrida dos Sinos 2013 – Uma Corrida Saloia

Tempo ameno e um verde a perder de vista. Foi isto que encontrámos em Mafra, em plena região saloia.
Hoje era dia de Corrida dos Sinos e hoje reeditava-se a tripla maravilha da passada edição da Corrida Cascais 20 km (ver texto 30ª Edição Cascais 20 Km).
Muitas famílias para edição mais pequena da corrida dos sinos, e muitos corredores veteranos para a corrida principal.
Já me apercebi que as corridas fora da zona centro e metropolitana de Lisboa têm outro ambiente. O “à vontade” é bem maior e a corrida é levada de uma forma mais familiar.
O início da prova foi efectuado junto ao Parque Desportivo da localidade (deveria chamar de Vila Desportiva tal o tamanho e quantidade estruturas desportivas). Tenho que admitir que que fiquei com inveja destas gentes. Por causa do ar puro e por causa desta estrutura municipal. Magnifica!
Os primeiros quilómetros foram feitos à volta do Convento de Mafra (ainda acho que o inicio deveria ser á frente deste património nacional).

Ao 7º km já tinha perdido os meus parceiros de corrida e esta continuava ligeira.
Ao quilómetro 8, uma experiência única: Uma recta de mais de 500 metros e um músico local a debitar o “Kuduro” do José Malhoa. Impressionante dinâmica musical. Eu também respondi com a mesma cadência e fugi dali para fora.
A corrida apresentou duas zonas de abastecimento e uma inversão de sentido ao quilómetro 9, com algumas subidas lentas mas de fácil transposição.
O Filipe P. tinha-me avisado que ao quilómetro 12, tinha uma subida complicada. Assim no quilómetro 11 deixei “rolar a estrada”, preparando-me para tal subida.
A subida, surgiu no final do quilómetro 13 e a minha abordagem foi a mais correcta até um pouco prudente de mais.
A subida, era um ramal de saída de uma via rápida, mas era antecedida de uma descida com a mesma intensidade. Fresco, por causa dos dois quilómetros anteriores, embalei na descida e galguei a subida com velocidade q.b. .
O final foi espectacular. Por um lado porque a meta estava instalada no estádio com piso “tartan”, uma mordomia! Por outro lado, porque tive a sorte de finalizar em grande velocidade, com companhia de um atleta do Grupo BES (concorrência directa portanto), e só consegui ficar à frente porque apliquei uma ultrapassagem à “Alain Prost” (que saudades da Formula 1, aos Domingos depois do almoço). Basicamente diminui a velocidade durante 2 segundos e enquanto a concorrência deixou de me ver, dirigi-me para o lado oposto da via de corrida e pus “ as rotações no máximo” apanhando assim de surpresa o adversário. A táctica valeu-me a chegada com menos um segundo (e uma melhoria de tempo aos 15 quilómetros de 5 minutos), mas depois de saber que o meu adversário tinha idade para ser meu pai, cheguei à conclusão que, ele sim, foi o grande vencedor. Quem me dera chegar aquela idade , com aquela pedalada. Um abraço para ele.
Por fim, apenas para referir o brinde espectacular que a organização proporcionou. Para além da T-shirt técnica em formato “alças” (a lembrar os muitos veteranos que encontrei na prova), um sino em vidro, bem bonito, que com o “aval” da patroa ficou na estante da sala.
 

1 comentário:

  1. Brindes originais! Deve ser bem engraçada essa corrida. Espero participar no futuro...

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