Esta corrida do
Tejo significou o regresso às provas depois da corrida do 1º de Maio. Fiz
alguns treinos pelo meio mas com pouca regularidade.
A corrida do
Tejo era uma prova para a qual já tinha tentado inscrever-me em anos anteriores
mas por deixar a decisão para perto da data da prova não tinha conseguido a
inscrição. Este ano inscrevi-me com bastante antecedência e lá fui correr com o
belo cenário do Tejo. Talvez seja uma das mais belas provas de estrada que
existem no calendário.
Vamos
directamente às lições (confirmações) da corrida de hoje:
1. Nos últimos
meses fiz apenas alguns treinos ocasionais e para se conseguir resultados e
maior conforto nas provas isso não chega. As corridas não são uma prioridade
para mim, é apenas algo que gosto de fazer e em que gosto de participar. De
qualquer modo, algo em já pensava antes confirmou-se com a experiência da
participação nesta prova. Para melhorar um pouco será necessário treinar uma
hora, uma vez por semana, todas as semanas. Pode não ser muito mas para os
objectivos que tenho para a corrida é suficiente. O objectivo principal é manter
uma boa forma física e para tal contribuirá a prática de exercício físico com
periodicidade regular.
2. Outra
questão importante que irei dar mais atenção na preparação das provas é a alimentação.
Nesta prova a alimentação do dia anterior e do pequeno-almoço não foi a melhor
e senti isso durante a prova. Amigo Rui, vamos ter de conversar sobre este
assunto J
Falando da
prova propriamente dita, estava um “mar de gente” a correr! A “imagem” de tanta
gente a correr "com o Tejo ao lado" foi bonito de se ver!
No início,
cheio de vontade de correr em ritmo acelerado, fiz uma incursão de 1 km pelo
passeio para passar corredores mais vagarosos. Muita gente numa partida é
natural que haja alguma "confusão". Passei o km 2 com 10m30s o que mostrava 2 kms em bom
ritmo. A seguir vinha a maior subida (Cruz Quebrada) que foi bem ultrapassada.
Apesar de ligeira diminuição do ritmo nos quilómetros seguintes passei os 5 kms
em 27m30s, um tempo razoável. O facto de ir relativamente perto do “atleta
marcador” dos sub55 dava para ter uma referência do ritmo.
Antes do km 6
cruzei-me com um senhor simpático de 69 anos que me dirigiu algumas palavras de
incentivo. Retribuí com um “você tá em forma” e do outro lado foi-me dito “é
preciso é não parar”, e acrescentou “é preciso é treinar”. Palavras sábias J! Seria
bom chegar àquela idade e participar em provas de 10 kms com tão boa forma física
J.
Aos 7 kms ia
com pouco mais de 38 minutos mas depois veio a fase mais difícil para mim.
Antes de chegar a Santo Amaro de Oeiras dei uma espécie de” estoiro”. Não parei
nem caminhei, continuei a correr mas em ritmo bastante lento. Sentia-me cansado
e além disso sentia o estomago algo pesado. Continuei a correr “step by step”
devagarinho, percebendo que a meta ia se aproximando.
Cheguei à meta
com 59m23s. Tempo bastante fraquinho! De qualquer modo há muitos aspectos
positivos: participar na prova, as lições/aprendizagens, a 1ª participação
nesta prova, o cenário envolvente, ter corrido sem parar apesar das
dificuldades sentidas em determinado momento. Tudo é experiência J!
Boas corridas J!
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