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domingo, 9 de junho de 2013

30 kms a pensar em Outubro


Se me dissessem, há alguns anos, que poderia passar um 10 de Junho a correr 30 quilómetros diram que estariam loucos. Mas na verdade é isso que vai acontecer amanhã, logo pelas 7h da manhã, na marginal, num percurso Oeiras - Cruz Quebrada - Estoril - Oeiras.
Na verdade trata-se de um treino para a Maratona de Lisboa, que tem lugar a 6 de Outubro, e para mim servirá como um teste para saber se consigo ir à prova maior, de 42 kms, ou se devo apenas inscrever-me na distância que já conheço, de 21 kms, a meia-maratona.
Desde que concluí a prova de Março, na Ponte de 25 de Abril, que tenho pensado muito na distância maior. E vivo num misto de emoções. Se por um lado tenho forte vontade de participar já nesta edição da Maratona de Lisboa, quero fazê-lo apenas se estiver em condições para isso. Não quero arrastar-me até à meta e acabar em tamanho sofrimento que me faça nunca mais ter vontade de calçar uns ténis de corrida.
E é para isso que vai servir este treino, no qual o team JRR vai participar quase na totalidade. Eu e o Pedro devemos fazer os 30K, enquanto o Joel e o ZéMi deverão ficar-se pelos 15K. O Ricardo, por estar fora, não conseguiu alinhar. Quero saber como me sinto além dos 21 kms e, acima de tudo, quero saber como me sinto no final dos 30 kms. Quero terminar bem porque sei que depois ainda faltariam mais 12 kms para a meta. Quando terminar o treino de amanhã saberei para que lado vai cair a minha escolha nesta dúvida...
 
 
 
Uma das coisas que há que ter em conta nestes treinos longos é a parte dos abastecimentos. Num treino de 10 kms não há necessidade disso e sempre que tenho feito provas maiores conto sempre com as organizações das provas. Ora num treino de 30 kms é preciso rehidratar e também alimentar-me a meio e não vão haver equipas a meio para distribuirem os abastecimenos necessários. É certo que vamos passar pelos carros, mas não queria parar, por isso terei de levar tudo comigo. A minha dúvida é como...

Para já tenho duas hipóteses: ou prendo tudo, água, gel e barras, num cinto de triatlo que tenho, ou levo a mochila/camelbak de btt que tenho. Esta segunda hipótese tem a grande desvantagem de levar 1 ltr de água às costas a chocalhar o caminho todo, já para não falar no peso. Já testei nos 10 metros do corredor cá de casa e não gostei na experiência. Mas levar as coisas à cintura também pode não ser muito cómodo... É algo que ainda vou ter de decidir.
 
Entre os nossos leitores, há algum que me possa ajudar nesta dúvida?
 
De resto está tudo preparado para o treino de amanhã. Depois conto como foi...

2 comentários:

  1. Que tudo corra pelo melhor e força para 6 de Outubro!

    Quanto aos reabastecimentos, a água é fundamental mas nestes treinos longos não tomo mais nada, nem gel nem barras. Isto para habituar o organismo assim e ao tomar no dia da prova fazer toda a diferença.

    Um abraço e força

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    1. Boas João.
      Normalmente tomo um gel a cada 15 kms, sinto necessidade disso. Mas também é verdade que em provas dá-se um ritmo à corrida que não darei amanhã. Não vão haver objectivos de tempo, apenas queremos concluir o treino.
      De qualquer forma terei sempre de levar alguma coisa, para o caso de necessitar, mesmo que depois acabe por não tomar nada.

      Estou mais inclinado para o cinto...

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