E pronto. Está feito o ano em termos de provas. E logo com a São Silvestre de Lisboa, a corrida que seria marcante por marcar tantas coisas que foram previamente marcadas. Depois de tantas e tantas conversas sobre como, durante um ano inteiro, não conseguíamos estar os seis juntos numa prova, a São Silvestre de Lisboa ajustava-se que nem uma luva. Todos inscritos já foi uma festa. Depois camisolas para todos, com direito a almoço e tudo. Outra festa... Faltavam os quases.
O primeiro quase foi o Zé. Ele diz que estava doente, mas eu suspeito que ficou foi em casa a acabar o resto do peru de Natal. E foi-se o primeiro objectivo de estarmos os seis juntos numa prova.
O segundo quase veio do Pedro. E, uma coisa destas, só poderia ver dele mesmo. Depois de tantas e tantas conversas, não percebeu que a camisola que lhe foi entregue no dia anterior, 24 horas antes, era afinal... para usar...
E o terceiro quase foi meu. Tinha definido que seria nesta prova que iria melhorar o meu tempo aos 10 kms, definido em 48m10s. E seria nesta prova porque, se tudo correr conforme o planeado, será a minha última corrida de 10 kms durante muito tempo. Talvez só regresse aqui mesmo, para a São Silvestre de 2014. Até lá provas de corrida só de 20 kms para cima.
Mas não deu. Arrancámos todos juntos no último terço do pelotão de 8000 atletas e bem tentei furar. Nos primeiros dois quilómetros só fiz zigue-zagues, mas nunca consegui manter um ritmo abaixo dos 5 min/km. Soube de imediato que se quisesse baixar do minuto 48 teria de me esforçar bastante. À passagem do Cais do Sodré, e finalmente com espaço, tratei de dar à perna. Aproveitei as laterais da 24 de Julho e ataque com tudo o que tinha. Andei sempre por volta dos 4m30s/km, sempre no limite. Passei os 5 kms com 23m53s, pelo que o objectivo era possível de alcançar, mesmo depois dos primeiros quilómetros complicados. Mas faltava a subida da Avenida da Liberdade. E foi aí que perdi tudo. Depois daquele esforço a tentar recuperar tempo, não consegui manter o ritmo na subida. Quase desmoralizei, mas na rotunda do Marquês recuperei as forças e comecei a sprintar na descida. Lá no alto, aos 9kms, olhei para o relógio uma última vez e estava com 44 minutos certos. "Será que consigo descer isto em menos de 4 minutos?", pensei eu. Decidi então não voltar a olhar para o relógio e dar o meu máximo na descida. E dei, mas mesmo assim não foi suficiente. 48m24s na meta, 15 segundos a mais do que necessário para bater o meu recorde pessoal, 25 segundos a mais para cumprir um objectivo do ano, baixar dos 48 minutos nos 10 kms. Mas acabei satisfeito. Dei tudo o que tinha. Não dava para mais.
O primeiro quase foi o Zé. Ele diz que estava doente, mas eu suspeito que ficou foi em casa a acabar o resto do peru de Natal. E foi-se o primeiro objectivo de estarmos os seis juntos numa prova.
O segundo quase veio do Pedro. E, uma coisa destas, só poderia ver dele mesmo. Depois de tantas e tantas conversas, não percebeu que a camisola que lhe foi entregue no dia anterior, 24 horas antes, era afinal... para usar...
E o terceiro quase foi meu. Tinha definido que seria nesta prova que iria melhorar o meu tempo aos 10 kms, definido em 48m10s. E seria nesta prova porque, se tudo correr conforme o planeado, será a minha última corrida de 10 kms durante muito tempo. Talvez só regresse aqui mesmo, para a São Silvestre de 2014. Até lá provas de corrida só de 20 kms para cima.
Mas não deu. Arrancámos todos juntos no último terço do pelotão de 8000 atletas e bem tentei furar. Nos primeiros dois quilómetros só fiz zigue-zagues, mas nunca consegui manter um ritmo abaixo dos 5 min/km. Soube de imediato que se quisesse baixar do minuto 48 teria de me esforçar bastante. À passagem do Cais do Sodré, e finalmente com espaço, tratei de dar à perna. Aproveitei as laterais da 24 de Julho e ataque com tudo o que tinha. Andei sempre por volta dos 4m30s/km, sempre no limite. Passei os 5 kms com 23m53s, pelo que o objectivo era possível de alcançar, mesmo depois dos primeiros quilómetros complicados. Mas faltava a subida da Avenida da Liberdade. E foi aí que perdi tudo. Depois daquele esforço a tentar recuperar tempo, não consegui manter o ritmo na subida. Quase desmoralizei, mas na rotunda do Marquês recuperei as forças e comecei a sprintar na descida. Lá no alto, aos 9kms, olhei para o relógio uma última vez e estava com 44 minutos certos. "Será que consigo descer isto em menos de 4 minutos?", pensei eu. Decidi então não voltar a olhar para o relógio e dar o meu máximo na descida. E dei, mas mesmo assim não foi suficiente. 48m24s na meta, 15 segundos a mais do que necessário para bater o meu recorde pessoal, 25 segundos a mais para cumprir um objectivo do ano, baixar dos 48 minutos nos 10 kms. Mas acabei satisfeito. Dei tudo o que tinha. Não dava para mais.
Quanto ao Team JRR foi chegando aos poucos, todos com a sensação de dever cumprido. E todos com muito frio. Dispersámos rapidamente, certamente com muitos pensamentos sobre como será 2014 em termos desportivos... Pessoalmente falarei disso no habitual texto de balanço anual.
Vá... parem lá de bater no Pedro!!!
ResponderEliminarO rapaz já deve estar cheio de nódoas negras...
Estava a brincar! Podem continuar!! LOL
Arranja lá espaço na agenda para uma corridita de 10 kms em 2014 para bateres o record! Nem que seja em Dezembro (corrida do sporting ou outra parecida).
ResponderEliminarForça para o triatlo e duatlo!!!